Novembro 15, 2024
Ministro diz que Governo de Portugal tem “visão humanista” sobre migrações

Ministro diz que Governo de Portugal tem “visão humanista” sobre migrações

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Da Redação com Lusa

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse nesta quinta-feira que o Governo português tem uma “visão humanista” sobre as migrações, afirmando que “linguagens de portas todas fechadas” não fazem parte do léxico do Executivo.

A ocorrência de Leitão Amarão surgiu no final do Conselho de Ministros, depois do Patriarca de Lisboa, Rui Valério, ter criticado a eventualidade do Governo importar quotas para imigração numa entrevista à Rádio Renascença na quarta-feira.

“O Governo tem uma visão sobre as migrações, quer a emigração portuguesa para o estrangeiro quer a imigração para Portugal, realista, humanista”, salientou o governante.

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Leitão Amaro afirmou que o Governo encontrou uma “política migratória em verdadeiro descontrolo, com um caos operacional total sem capacidade de resposta no aparelho público, com regras erradas relativamente à entrada”.

De acordo com o ministro da Presidência, responsável pela tutela das migrações, o Governo, face ao que encontrou, teve de “rever as regras, mudar a organização, ajustar os procedimentos e criar novas soluções”.

“Temos várias regras que são distantes para uma imigração que chamamos migração regulada, mas é uma abordagem humanista, que sabemos que há migrantes econômicos e há pessoas que precisam, os chamados requerentes de proteção internacional de asilo, pessoas em perfeita fragilidade que temos um dever humanitário de acolhimento”, realçou.

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“Linguagens de portas todas fechadas, de exclusão desumana de pessoas em carência total não fazem parte no nosso léxico”, sustentou.

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Com uma visão política de migração regulada, humanista e realista, Leitão Amaro reforça que as portas não estão “escancaradas nem totalmente fechadas”.

“Este é um Governo que acredita, por um lado, numa imigração regulada com fiscalização com ordem e, por outro lado, numa imigração humanista, e isso significa não apenas relativamente à entrada, mas também a integração dos que chegam, que obviamente foi outra da área em que o aparelho do Estado estava profundamente em falha com seres humanos a quem abrimos as portas e depois esquecemos e ignoramos e não tratamos bem”, acrescentou.

Na quarta-feira, Rui Valério disse à Rádio Renascença que importar quotas para a imigração pode “condenar alguém a condições de sobrevivência, senão mesmo de morte”.

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