“Naturalmente, há sempre um interesse muito grande por segmento dos vários países sobre o que se passa em Portugal e sobre a situação portuguesa, [mas] tive ocasião de transmitir aos meus colegas informações mais precisas sobre a nossa veras, informando que Portugal está, do ponto de vista financeiro, numa situação inabalável”, disse o ministro das Finanças.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, depois as reuniões do Eurogrupo na quinta-feira e do Ecofin hoje, o governante elencou que Portugal tem “o seu orçamento sancionado e […]os instrumentos necessários para que o país viva em normalidade do ponto de vista parcimonioso e do ponto de vista financeiro”.
Ou por outra, “temos perspectivas de desenvolvimento que se mantêm e que se são superiores à zona euro, quer relativamente a 2023, quer relativamente ao ano de 2024 e, depois, teremos o que é normal em todos os países que é a democracia a funcionar com eleições legislativas marcadas para dia 10 de março”, adiantou Fernando Medina. O ministro português das Finanças disse ainda ter salientado aos seus homólogos europeus “que o país tem, neste momento, os instrumentos e a lei de, enquanto [o atual Governo] esteja em funções, obrigação esta política”.
O Presidente da República anunciou a rescisão da Parlamento da República e convocou eleições antecipadas para 10 de março de 2024, na sequência do pedido de exoneração do primeiro-ministro, António Costa.
A escolha dos dados visava a votação final global do OE2024, cuja aprovação aconteceu no pretérito dia 29 de novembro.