Pedro Nuno Santos garantiu hoje que não será pelo PS que haja instabilidade política em Portugal, considerando que não foi o governo que ficou em pretexto nestas europeias, mas sim «uma determinada forma de governar».
Nenhum oração da vitória do PS Nestas eleições, o secretário-geral socialista atualmente que «apesar do governo ter nacionalizado estas eleições, elas são umas eleições europeias».
«Não será pelo PS que haja instabilidade política em Portugal. Não é o governo que ficou em pretexto nestas eleições, mas sim uma determinada forma de governar. Essa sim foi derrotada nestas eleições», enfatizou.
Pedro Nuno Santos enfatizou que «sem o Chega, a esquerda foi, nestas eleições, maioritária» e lembrou que os socialistas recuperaram «a liderança em mais três distritos: Faro, Guarda e Porto».
O socialista defendeu que «esta vitória do PS e roteiro da AD» não são irrelevantes no projecto pátrio, e disse que o governo «nacionalizou esta eleição».
O secretário-geral do PS disse não ter «memória de ter visto um governo tão envolvido numa campanha para as europeias uma vez que nestas» e criticou o que diz ter sido um executivo em campanha intensa «com planos detrás de planos».
«Ao longo das últimas semanas tivemos um governo em campanha intensa, com planos detrás de planos, direcionados a vários setores da população, com promessas que não são nem sequer quantificadas do ponto de vista orçamental, não têm metas para fazer a sua avaliação, não têm prazos para fazer o seu escrutínio», criticou.
E acrescentou: «esta foi a resposta que o povo português deu à forma uma vez que o governo também quis estar nesta campanha, em campanha permanente».
O líder do PS sublinhou ainda que esta vitória da candidatura liderada por Marta Temida foi a primeira de uma mulher numa campanha a nível pátrio.
«Marta, além de te dar os parabéns, dar os parabéns a todas as mulheres portuguesas. Foi a primeira vez que uma mulher ganhou uma campanha pátrio. Parabéns e obrigado a todos os outros candidatos», acrescentou.
Ó PS foi o partido mais votado, com 32,1 por cento e oito eurodeputadosnas europeias de domingo, primeiro da Federação Democrática, que teve 31,1 por cento e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
Segundo a Secretaria-Universal do Ministério da Governo Interna (SGMAI), o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79 por cento.
Os números da continência na eleição de ontem (63 por cento) são semelhantes ao do escrutínio de 1994, em que Portugal atingiu os 64 por cento, o pior resultado do século pretérito, tal como o barlavento noticiou.
No região de Faro, o PS foi o partido mais votado, com 29,46 por cento dos votos, tal como o barlavento noticiou.
Os resultados oficiais podem ser consultados aqui.
Foto: Bruno Filipe Pires