“Uma margem mais pequena do que esta deu para formar governo”, provoca Pedro Nuno Santos
Marta Temido responde agora às perguntas, sendo a primeira sobre o PS ter perdido um eurodeputado e a dimensão da vitória. A novidade eurodeputada do PS deixa as leituras nacionais para o líder, mas diz que há “a inversão de uma situação, de uma tendência”: “Claramente os portugueses voltaram a mostrar a sua crédito no PS”. Diz que o contexto era difícil também no contexto do quadro vernáculo, com mais partidos, e que ainda assim o PS cresceu.
Pedro Nuno Santos diz que uma margem “mais pequena do que esta deu para formar governo”. “O primeiro-ministro diz que por um voto se ganha e por outro se perde, e nós ganhamos por 40 milénio. E se por 0,8 se perde, por 1 ponto percentual se ganha”, atira. E recorda que esta vitória acontece três meses depois de legislativas, com um Governo que ainda não está desgastado, que “não parou” de fazer anúncios uns detrás dos outros” nem cumpriu as notificações da CNE. “É neste quadro que o PS ganha estas eleições”, nota.
“Eu dizia num comício que a AD pode tudo, e às vezes parece”. Imagina que se o PS tivesse proveito umas legislativas há três meses e que depois perdesse umas europeias. “Não teríamos a mesma ocorrência de certeza”, especulação. “O que seria hoje se não tivéssemos ganhado estas eleições… Acontece que vencemos”.
A leitura a fazer, diz, é que um Governo que optou por ignorar o Parlamento e transformou o Recomendação de Ministros “numa direção de campanha” e que os portugueses querem que tenha “uma atitude dissemelhante, pelo menos”. “Saiba o Governo ler o que os portugueses quiserem manifestar”.
Frisa que tanto PS uma vez que PSD tiraram o Chega das contas, portanto “a esquerda é maioritária”, para explicar a conta que minutos fez antes.