Setembro 21, 2024
os jovens e a política em Portugal – Observador

os jovens e a política em Portugal – Observador

Joana Fernandes, 18 anos, é uma entre muitos jovens que neste domingo, pela vez, irá sentir-se segmento ativa da construção da democracia no nosso país, quando, com o seu voto, contribuirem para a eleição da Parlamento da República. Mas será que levante é um oferecido por que se anseiam ou, pelo contrário, passa-lhes ao lado e pouca valimento lhe atribuem?

Para perceber de que forma os jovens estão, ou não, envolvidos nestas eleições e no processo político em universal, o Observador tem vindo a ouvi-los ao longo dos últimos dias, numa iniciativa que culminou com a conferência “O meu primeiro voto – os jovens e a política em Portugal”, que decorreu a 26 de janeiro na escola de programação 42 Lisboa.

Além de Joana Fernandes, participou também na conversa Maria José Brites, investigadora no Núcleo de Investigação em Comunicações Aplicadas, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT) da Universidade Lusófona e perito em literacia para os media, Jorge Fernandes, pesquisador político e investigador no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, e Pedro Raínho, editor contíguo de sociedade e coordenador de fact checks do Observador. No final do debate, moderado pelo jornalista Paulo Farinha, ficou muito evidente que, para ter envolvimento dos jovens – não só na política, mas em todas as dimensões da participação cívica –, a ensino é fundamental, o contexto familiar pode ser crucial e – muito importante – sentirem-se ouvidos também.

Participação dos mais novos e desinformação

Logo a penetrar o debate, Joana Fernandes, estudante universitária do primeiro ano do curso de Antropologia, deixou clara a responsabilidade acrescida que sente por, no dia 30 de janeiro, ir finalmente depositar o seu voto na urna, ou não teve ela nascida e crescida numa família onde “a política sempre foi um tema recorrente à mesa”. E isto, porquê percebemos ao longo da conversa, pode fazer toda a diferença. Mas será que levante sufragista de primeira viagem terá conseguido depreender as mensagens que os diversos partidos querem fazer passar para, assim, deliberar o seu voto em consciência? “Penso que, através das redes sociais e dos meios de notícia social, existe muita divulgação sobre o que está a ocorrer nos debates, mas também do que cada partido defende e para que pessoas da minha idade, e não só, tenham consciência em quem vão votar e o poderão fazer conscientemente”, respondeu. Ao mesmo tempo, revelou uma boa notícia no que toca à tão temida desinformação. É que apesar de considerar que “as fake news são bastante recorrentes”, considera que “temos maneira de entender se é verdadeiro ou não é, tente perceber o que estamos a ler”.

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