Novembro 17, 2024
Portugal: governo retira elementos cristãos de símbolo solene

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Escrito em GLOBAL el

Ó governo de Portugalliderando pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousaalterou a marca solene de notícia e retirou os símbolos cristãos para a remodelação da imagem mais “inclusiva, plural e laica” do país. O debate a reverência do logotipo tornou-se tema da campanha política nas eleições legislativasque ocorrerão em março de 2024.

As críticas dizem reverência à retirada de elementos cristãos que fazem secção da bandeira do país, rompido em 1911: a esfera armilar, que representa a expansão marítima portuguesa; e do brasão com os cinco escudos azuis sobre base branca e sete castelos sobre fita vermelha.

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Os escudos azuis são as quinas, referência aos cinco reis derrotados pelo rei D. Afonso Henriques na guerra de Ourique de 1150, onde os cristãos derrotaram os mouros, um povo muçulmano. Já os sete castelos simbolizam as fortificações da região do Algarve, conquistada pelos portugueses dos mouros.

Dentro de cada um dos escudos, cinco pontos brancos remetem às chagas de Cristomais uma relação de Portugal com o cristianismo.

O novo símbolo solene do governo – dois retângulos, um verdejante e um vermelho, e uma globo amarela ao núcleo – não agrada o líder da oposição na Parlamento da República, Luís Montenegro, do Partido Social Democrata (PSD), que não deve utilizar o logotipo caso seja governo.

Com o meu governo, deixaremos de usar o novo símbolo. No nosso projeto não fazemos sucumbir às nossas referências históricas e identitárias a uma teoria de sofisticação.

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O governo justificou a reformulação da marca solene com a preservação da bandeira e da identidade portuguesa: “Esta imagem torna-se mais operacional, ao mesmo tempo que suplente e preserva a bandeira pátrio, diz um manual de notícia.

Através da síntese formal, a novidade imagem afirma-se também inclusiva, plural e laica (…) Responde de forma mais eficiente aos novos contextos, determinados pela sofisticação da notícia do dedo.

A visão do designer

O designer Eduardo Aires foi contratado pelo governo português para modificar a identidade visual da notícia solene, em contrato de 74 milénio euros (R$ 394 milénio). “Esta encomenda impõe a licença de um sistema de identidade e arquitetura de marca, neste caso bastante multíplice de dados os vários níveis da estrutura governamental”, comentou ele sobre a mudança.

De harmonia com ele, as críticas do público são “pouco conscientes desses processos”, mas que poderiam ser “dissipadas com informação e esclarecimentos”.

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A nossa bandeira é um símbolo pátrio consagrado pela Constituição, e não é minimamente postada em pretexto por oriente símbolo. Muito pelo contrário.

Aires foi questionado sobre a retirada dos elementos cristãos, referências históricas que foram remanescentes por um círculo amarelo. “O símbolo do Governo pode ser independente das narrativas históricas fundacionais, e das formas que as representam, e isso não quer expressar que as contrarie ou que lhes renunciam”, defendeu. Para ele, os símbolos representam dimensões diferentes e desempenham outras funções.

[O símbolo] representa somente um dos quatro órgãos de soberania pátrio, e não a sua totalidade […] Leste órgão em pessoal conduz a governo do país, portanto a visibilidade do símbolo é maioritariamente administrativa.

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