Setembro 20, 2024
Portugal promove acolhimento de migrantes e refugiados de forma integrada

Portugal promove acolhimento de migrantes e refugiados de forma integrada

Portugal quer mais amizade na relação com os países de língua portuguesa e anseia cimentar vínculos de amizade entre os povos, disse o novo secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros e Cooperação, Nuno Sampaio.

“Este governo, naquilo que é uma tradição de governos democráticos portugueses, continua de forma estável a relação de amizade com todos os países da lusofonia. Agora queremos ter mais ambição. Eu ligaria isso àquilo que me traz aqui, que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”

Política migratória “integrada e humanista”

As declarações de Sampaio foram feitas à ONU News, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, onde foi questionado sobre os recebimentos de uma eventual política de migração controlada no país que acolheu mais de 980 mil migrantes.

Portugal defende política de forte cooperação com a lusofonia

“Relativamente aos refugiados, Portugal é um país de acolhimento que vai continuar a ser. Este governo, como é tradição de Portugal e este tem no seu programa, acolhe quer os refugiados, quer os imigrantes, de forma integrada e humanista. Isso é claro. E em relação a esse aspecto não há qualquer mudança.”

Há um ano, as autoridades portuguesas realizaram um modelo de concessão de autorizações de residência a cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que conta com um portal específico para a atribuição destes títulos.

Alta taxa de envelhecimento

A questão da migração foi uma das mais abordadas na corrida eleitoral no país que até agora foi feita como estando no sentido oposto ao da região europeia pela alta de imigrantes acolhidos nos últimos anos. A taxa de envelhecimento é uma das mais altas do continente europeu.

Como uma das apostas do governo que assumiu neste abril, Sampaio fala de uma política com forte cooperação com a lusofonia impulsionada pela “posição geográfica e cultural atlântica e europeia, e a capacidade de construir pontes” a nível da economia e da cultura.

Em 2021, a Cplp elaborou um acordo sobre mobilidade entre os Estados-membros, que passou a fazer parte do quadro de cooperação entre as oito nações do bloco.

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