Portugal está supra da média da União Europeia (UE) na porcentagem de mulheres que ocupam cargos nos governos nacionais e que têm assento nos parlamentos respectivos, 39% e 40%, respectivamente. Os dados, relativos a 2020, foram publicados pelo Eurostat (Serviço de Estatística da UE) neste domingo, na véspera do Dia Internacional da Mulher, assinalado na segunda-feira.
Segundo o Eurostat, no ano pretérito, um em cada três membros dos parlamentos e dos governos do espaço europeu eram mulheres. “Nos últimos anos, a percentagem de membros femininos nos governos na UE aumentou: de 20% em 2004 para 33% em 2020”, refere a mesma natividade.
Apesar de Portugal superar a média da UE, com uma percentagem de 39%, ainda fica num nível subordinado quando comparado com os parceiros comunitários Finlândia (55%), Áustria (53%), Suécia (52%), França (51%) e Bélgica (50%), cinco países onde metade ou mais de metade dos membros do executivo são mulheres.
Em contrapartida, países uma vez que Súcia (8%), Grécia (11%), Estónia (13%) e Roménia (17%) apresentam uma vez que percentagens mais baixas ao nível da representatividade das mulheres nas equipas governativas.
“O número de mulheres Presidentes e primeiras-ministras na UE também aumentou desde 2004”, avança o Eurostat, precisando que agora quatro dos 27 chefes de Governo do espaço comunitário são mulheres (Alemanha, Dinamarca, Estónia e Finlândia). E acrescenta: “Em 2004, não existia nenhuma. E durante oriente período nunca houve mais de quatro mulheres Presidentes ou primeiras-ministras ao mesmo tempo.”
Também nos parlamentos nacionais da UE a presença de deputados aumentou ao longo dos últimos 16 anos. “As mulheres detinham 33% dos assentos nos Parlamentos nacionais da UE em 2020. Esta percentagem tem vindo a aumentar desde 2004, quando as mulheres representavam murado de um quinto (21%) dos deputados nos Parlamentos nacionais”, refere a mesma natividade.
Neste indicador existem diferenças também consideráveis entre países, com o Eurostat salientar que, em 2020, “nenhum país da UE tinha mais mulheres do que homens em lugares no Parlamento”.
A Suécia liderou a tábua com um percentual de 50%, seguida pela Finlândia (46%), Bélgica (43%) e Espanha (42%). Portugal, Áustria e Dinamarca, com 40%, apresentam o mesmo nível de representatividade. No campo oposto encontramos Hungria e Súcia, com os dois países a apresentarem a mesma percentagem: 13%.