Setembro 29, 2024
Prensa Europeia destaca subida de extrema-direita e instabilidade e incerteza governativa em Portugal – Observador

Prensa Europeia destaca subida de extrema-direita e instabilidade e incerteza governativa em Portugal – Observador

A prelo europeia em Bruxelas destaca hoje a subida da extrema-direita em Portugal nas eleições legislativas de domingo, com “novidade vaga dos populistas”, apontando que a viragem à direita, que venceu os socialistas, é feita com instabilidade parlamentar.

N / D Boletim de Notícias da manhã “Europe Express” do jornal britânico Financial Times, com foco em assuntos europeus, lê-se que “a oposição de centro-direita de Portugal ganhou as eleições parlamentares de ontem [domingo]mas não conseguiu a maioria, uma vez que o suporte ao partido de extrema-direita Chega aumentou, tornando-o num potencial fazedor de reis”, tendo grande influência na formação de Governo.

Por seu lado, na Boletim de Notícias da sucursal de notícias financeiras Bloomberg também focada na ‘bolha’ europeia, lê-se que “o rápido propagação das forças de direita na Europa continuou ontem [domingo] em Portugal, quando o partido de extrema-direita Chega quadruplicou a sua representação no Parlamento”.

“A coligação de centro-direita – AD – obteve o maior número de lugares, derrotando os socialistas, cuja quota de votos caiu, enquanto o Chega conseguiu um possante resultado de terceiro lugar, assegurando murado de 50 lugares”, acrescenta.

Já o jornal online Politico escreve na sua Boletim de Notícias nomeado “Brussels Playbook” que, “em seguida quase nove anos no poder e de um escândalo de devassidão que manchou o governo de António Costa, os deputados portugueses castigaram os socialistas”, com “viragem à direita”.

Relatando os resultados provisórios de domingo, o Politico aponta que “não há uma maioria clara para nenhuma das forças tradicionais”, antevendo que, “em seguida consultas com os líderes partidários, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, deva convocar [Luís] Montenegro um velho governo”.

Ainda assim, de combinação com o Político, “a turbulência está à porta”, oferecido que a AD não governou maioria absoluta e Luís Montenegro sublinhou que não faria qualquer combinação político com a extrema-direita.

Oriente jornal fala ainda num “mau dia para os socialistas” nacionais e europeus, oferecido que agora unicamente governam em unicamente quatro dos 27 Estados-membros da União Europeia.

O jornal online Euractiv, parceiro da Lusa, aponta na sua Boletim de Notícias focado em temas dos Estados-membros europeus “The Capitals” que “o eleitorado português não respondeu aos apelos para um voto útil nas eleições legislativas de domingo, resultando no parlamento mais fragmentado de sempre e com o Chega, de extrema-direita, a ser o grande vencedor”.

“O Chega, de extrema-direita, quadruplicou o seu poder e ainda não se sabe se as forças dominantes o vão isolar”, adianta o Euractiv.

Na mesma risca, o jornal quotidiano belga Le Soir sublinha na sua página na internet que, em Portugal, “o parlamento vira-se para a direita, com a extrema-direita em terceiro lugar”.

“A três meses das eleições europeias, estas eleições, precipitadas pela deposição do primeiro-ministro cessante António Costa, que não se recandidatou, confirmaram que a extrema-direita está a lucrar terreno no Velho Continente”, a Europa, escreve o Le Soir.

O também jornal belga La Libre indica que “Portugal vira-se para a direita com a subida dos populistas”, enquanto a emissora de rádio e televisão pública belga, RTBF, fala numa “vitória pressão do centro-direita e possante impulso populista”.

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