Setembro 20, 2024
Presidente de Portugal nomeia líder de centro-direita Montenegro como 1º ministro

Presidente de Portugal nomeia líder de centro-direita Montenegro como 1º ministro

Lisboa (Reuters) – O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, encontrou Luis Montenegro, cuja Aliança Democrática (AD), de centro-direita, venceu as eleições parlamentares de 10 de março por uma pequena margempara formar um governo minoritário após oito anos de governo socialista, informou a Presidência portuguesa na quinta-feira (21).

A AD, que ficou muito aquém de uma maioria absoluta, disse que está preparada para governar sozinha, rejeitando negociar uma proposta de coalizão pelo partido de extrema-direita Chega.

O Chega emergiu como um partido-chave depois de quadruplicar sua representação parlamentar — fato inédito para um partido dessa vertente política desde a queda de uma ditadura fascista há 50 anos.

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Um governo da AD dependerá de acordos fragmentados no Parlamento com o Chega ou com a esquerda para aprovar legislações, o que o tornará potencialmente assustador.

A grandemente esperada do presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa ocorreu pouco depois da meia-noite de quinta-feira (horário local), depois que as cédulas restantes do exterior foram contadas pela comissão eleitoral, dando ao Chega duas cadeiras adicionais no Parlamento, enquanto a AD e os socialistas acrescentaram apenas uma cada.

No total, a AD conquistou 80 cadeiras no Parlamento de 230 vagas, que deverá retornar aos trabalhos na próxima semana, seguida pelos socialistas, com 78 cadeiras,se pelo Chega, que foi fundado há apenas cinco anos, e atingiu 50 assentos.

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O resultado ressaltou a orientação política para o populismo de direita e a redução dos governos socialistas em toda a Europa, o que deve resultar em ganhos para os partidos de extrema-direita nas eleições ao Parlamento Europeu de junho.

Montenegro, de 51 anos, disse repetidamente que não faria um acordo com o Chega, reiterando na quarta-feira que a AD estava preparada para governar por conta própria.

O líder do Chega e ex-comentarista esportivo da TV, André Ventura, desempenhou um papel no governo em troca de apoio.

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