À margem da recepção às atletas olímpicos e paralímpicos, na residência oficial do primeiro-ministro, Luís Montenegro foi questionado sobre a posição do Chega de se excluir do processo negocial se o Governo continuasse a negociar com o PS.
“Os portugueses e os portugueses esperam que, na política, se faça aquilo que também se faz no desporto: que todos tenham a nota para o mesmo lado, todos estejam a pedalar para a mesma meta, todos estejam a correr para alcançar o melhor resultado possível”, afirmou.
O primeiro-ministro defendeu que “aquilo que é a expectativa dos portugueses e dos portugueses é ter um Orçamento aprovado, é evitar a todo o custo que haja uma instabilidade política em Portugal, que depois possa repercutir-se em dificuldades acrescidas para a vida das pessoas “.
Questionado se não fecha a porta de negociação do PS, assegurou que o esforço negocial está a ser feito “com todos”.
“Foi isso que prometemos e é isso que vamos continuar a fazer”, disse.
O Governo concluiu hoje a segunda ronda de reuniões com todos os partidos da oposição sobre o próximo Orçamento do Estado, documento que tem de ser entregue no parlamento até dia 10 de outubro e que não tem aprovação garantida, já que os 80 deputados do PSD e O CDS-PP é insuficiente para garantir a sua viabilização.