Fruto de militar, deputado começou jiu-jitsu para poder “contender”
Ex-lutador, Marcus começou para o jiu-jitsu aos 14 anos por recomendação de uma professora, preocupado com a agressividade do aluno. Assistindo à “luta livre” da família Grace, o carioca, rebento de um militar, se encantou pela possibilidade de “contender e lucrar verba”, uma vez que contou também à ZugaTV, no Youtube, em 2022.
O político saiu do Brasil aos 18 anos, quando foi convidado para os Jogos Pan-Americanos de jiu-jítsu, na Flórida. A estadia, que deveria persistir um mês, acabou se estendendo por oito anos.
No início, sem verba, ele acabou passando um tempo nas ruas de Orlando. Em 2022, o brasílico contornou o via ZugaTV que ganhou a passagem para a competição de um patrocinador, com um mês entre a ida e a volta. Sem hotel incluído e eliminado da competição ainda no início, Marcus teve que dormir em caixotes de lixo detrás do pavilhão em que o evento foi realizado.
Sua vida mudou poucas semanas depois, depois que ele foi adotado por uma família de haitianos. O lutador ainda voltou ao Brasil para pedir um visto mais longo — e acabou conseguindo o documento para ensinar jiu-jítsu em território estrangeiro.
Perto desse pavilhão tinha uma liceu de jiu-jítsu, de uma camarada que estava indo embora para o Canadá. Ele me convidou para um camarada que tinha um ginásio e ele me chamou pra fazer um teste. (…) Esse rabi decidiu me adotar. Eu tinha quatro irmãos, comigo cinco.”