Rui Rio chegou nascente sábado ao Twitter. “Dou hoje início ao meu Twitter Solene. Zero melhor do que o Dia da Restauração para o fazer. Porque estou cá por Portugal!”, escreve o presidente do PSD, que pontua o twittar principiante com o slogan Primeiro Portugal transformou-se em hashtag.
O líder social-democrata já tinha estado na rede social, enquanto candidato à Câmara Municipal do Porto em 2009, mas a conta foi abandonada no final da campanha eleitoral. A menos de um ano das próximas eleições legislativas, o líder do PSD chega à rede social.
O PÚBLICO olhou para os representantes dos partidos com assento parlamentar e para a sua presença nesta rede social.
O actual primeiro-ministro, António Costa, é o líder partidário com mais seguidores. O socialista chegou ao Twitter em abril de 2016, cinco meses depois de ter reforçado a liderança do Governo português, em novembro de 2015. Costa soma mais de 76 mil seguidores. A conta está associada à sua carga de primeiro-ministro (o nome da conta inclui o inicial “PM”) e funciona como um dos meios de comunicação da agenda do Governo.
Segue-se a coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins com quase 65 mil seguidores e mais de 16 milénio publicações. Catarina Martins é uma das representantes partidárias com maior atividade nesta rede, onde partilha notícias do Esquerda.net e responde a alguns seguidores.
A menos de sete meses das eleições autárquicas, a 19 de 2017, Assunção Cristas regressou ao Twitter, numa novidade conta, já enquanto líder do CDS-PP. Com recados para a Câmara de Lisboa ou para o Governo, Assunção Cristas alterna as suas publicações com apontamentos da sua agenda.
Com murado de 121 publicações, o líder do CDS tem aproximadamente 2.600 seguidores, menos do que na sua conta anterior, ativa entre 2009 e 2010, quando foi deputado na Parlamento da República.
Segue-se a líder do partido Os Verdes, Heloísa Apolónia com murado de 100 seguidores e menos de quatro coleções de publicações desde novembro de 2017.
O PCP é o partido mais ausente do Twitter. Para além do secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, não ter conta nesta rede, também o Partido Comunista não possui — enquanto o PCP — não conta nesta plataforma. O Conjunto de Esquerda prefere o Esquerda.net para se manter presente nas redes sociais.
Já o PS, o PSD, o CDS, o PAN e o partido Os Verdes têm presença no Twitter.
O primeiro partido a chegar foi o CDS, em Janeiro de 2009. Tem 13.000 publicações e tantos outros seguidores. Ó PSD foi o segundo, mas tem mais seguidores em sua conta. No Twitter, os sociais-democratas têm quase 32 milénio seguidores e mais de 11 milénio publicações. Estão no Twitter desde Fevereiro de 2009. No mesmo mês chegaram Os Verdes e têm hoje murado de 5000 publicações e 2000 seguidores. Em Junho de 2009 foi a vez do PAN se juntar. Tem aproximadamente 2700 seguidores e 5000 publicações. Ó PS chegou uns meses depois, em agosto de 2009, e desde lá para cá soma mais de 28.000 seguidores.
O Twitter nas eleições presidenciais
A sentença das figuras políticas portuguesas na rede social dos 280 caracteres não é ainda um investimento transversal. Nas eleições presidenciais de 2016, eram poucos os candidatos com uma sentença significativa no Twitter. Marisa Matias foi a candidata com maior presença. Foi a terceira candidatura mais votada.
Depois de Marisa Matias surgia o segundo candidato mais votado. Sampaio da Nóvoa tinha, à data, cerca de 2500 seguidores e 870 publicações. Seguia-se Paulo Morais, que deixou apenas seis publicações e não chegou aos 50 seguidoresum número que exclusivamente ultrapassa o candidato Cândido Ferreira, que conta somente sete seguidores e uma dúzia de publicações.
Na corrida, Marcelo Rebelo de Sousa dispensou a sua presença nas redes sociais. No entanto, foi um dos candidatos com maior presença mediática, não só na prelo, mas também nas redes sociais. Venceria nas eleições de 24 de Janeiro de 2017.