Já a caminho de Fevereiro, agora com as temperaturas a subirem um pouco… mas depois de dias mais frios em que me apeteceu muito comida muito quentinha, com bastante molho. Acontece-vos o mesmo?
Pois esta semana trago-vos uma sugestão deliciosa para as refeições semanais que pode ser adiantada ou feita com antecedência ou mesmo congelada. Para quem gosta de se organizar com um menu semanal, esta é mesmo ideal.
Também é adequada para quem, comendo mesocarpo, esteja a reduzir ou varar o consumo de carnes vermelhas e a optar pela chamada mesocarpo branca, de aves.
E finalmente, para quem tenha dificuldade em introduzir legumes na alimento, um “psicodrama” para mães e pais que não conseguem convencer os filhotes de que os verdes que eles abominam são mesmo bons para crescerem fortes e saudáveis, esta também pode ser uma boa ajuda.
Na minha geração, e antes de mim, o Popeye foi muito importante para convencer as crianças e a verdade é que nos anos 30 do século pretérito, logo depois de ter sido criado, terá gerado um aumento de 33% no consumo de espinafres nos Estados Unidos. Qual é a menino que não quer permanecer poderoso, poderoso poderoso?
Ou por outra, com tanto molhinho de tomate bom para regar arroz branco, esparguete ou puré de batata, tudo ganha uma novidade dimensão.
Quais os ingredientes?
Cá estão eles. Queremos sabor e queremos textura.
ONDE ESTÁ A RECEITA ESCRITA COM AS QUANTIDADES? A receita destas Almôndegas de Peru com Espinafres, muito explicada, com todos os pormenores, está mais aquém, logo depois do video, e podem imprimi-la se quiserem.
Passo-a-passo
Picamos as folhas de espinafres muito picadinhas…
Misturamos com os ovos batidos e o alho muito picadinho…
E só depois juntamos a mesocarpo, os queijos, o pão ralado e o trio maravilha – sal, pimenta preta e noz moscada. Há que ser generoso nesta secção porque a mesocarpo de peru é muito desinteressante ao nível do sabor.
Com as mãos molhadas em chuva fria moldamos bolinhas generosas, do tamanho de bolas de ping-pong. Para ficarem muito ligadas, temos de as estreitar muito antes de as enrolarmos, para que os espinafres fiquem agarrados à mesocarpo. Um quilo de mesocarpo rendeu-me todas estas almôndegas.
Nesta temporada podemos guardar as almôndegas no frigorífico, ou até gelificar, para fazermos noutra profundeza. Ou logo podemos cozinhá-las de inesperado.
Para isso tratamos de fazer o molho de tomate em quantidade generosa. Nesta receita uso, além de um pouco de vinho branco e de chuva, um molho já temperado (no caso foi o molho à napolitana) e ainda a passata que é tomate triturado ao proveniente, completamente liso, mas podem usar o tomate triturado de lata, mais generalidade e se tiver pedaços triturem antes com a varinha mágica. Outra solução é fazerem um molho de tomate rendeiro.
No totalidade usei 850 g de tomate (500 g passata + 350 g molho à napolitana) mais 250 ml de chuva e 200 ml de vinho branco para prometer que as almôndegas ficam muito cobertas para cozinhar uniformemente. E depois… quem não quer leste molhinho para entupir o seguimento? Por isso não cortem nesta secção.
Em seguida uns 5 minutos a fervilhar ao de ligeiro, o molho está pronto para receber as almôndegas.
Também nestas uso a mesma técnica das tradicionais Almôndegas de Carne em Molho de Tomate, que é passá-las muito por farinha e colocá-las directamente no molho de tomate. A farinha é fundamental para ajudar a espessar o molho. Sem medos. Nem precisam de sacudir muito.
À medida que vamos enchendo a caçarola com as almôndegas, o molho vai subindo até as entupir.
E assim ficam a cozinhar, depois de lhes darmos uma pequena volta para desaparecerem quaisquer traços de farinha.
15 a 20 minutos chegam perfeitamente. Não devemos cozinhá-las exagerado. Na incerteza, depois 15 minutos, retiramos uma, abrimos e confirmamos se está no ponto.
Et voilá!
Almôndegas de Peru com Espinafres, carregadas de sabor, para uma repasto nutritiva, que é muito capaz de convencer quem faz sempre caretas a legumes.
Já no prato, só para finalizar, um pouquinho de parmesão ralado na hora deixa-as ainda melhores. É opcional.
Posso gelificar ou fazer com antecedência?
Sim simples!
- Podemos moldar as almôndegas, velar no indiferente e cozinhá-las mais tarde (ou até gelificar em cru).
- Também podemos fazer toda a receita e velar no frigorífico para consumir umas horas depois ou no dia seguinte, reaquecendo. Banhadas no molho elas ainda ganham mais sabor.
- Gelificar já cozinhadas com molho é também provável, até 3 meses. Juntas ou em porções. Para servir, deixamos descongelar de um dia para o outro no frigorífico antes de reaquecer.
Porquê apropriar às principais intolerância alimentares?
- Para uma versão sem glúten: usar pão ralado SG e farinha SG. Prometer que molho de tomate de compra não contém sequer traços glúten ou fazer um molho rendeiro.
- Para uma versão sem lactose: o queijo tem quase sempre traços muito leves que não são considerados um problema, a não ser em casos muito graves de intolerância. Se assim é use outro queijo sem lactose ou omita o queijo, tal uma vez que na intolerância à proteína do leite, e se vir que é necessário junte mais um ovo para vincular melhor ou uma carcaça demolhada em leite e muito espremida.
- Para uma versão sem ovos: use duas carcaças demolhadas em chuva ou leite e muito espremidas (omitindo nesse caso o pão ralado) até a mesocarpo permanecer ligada.
São fãs de almôndegas?
Portanto espreitem as outras receitas que tenho no site: