Agora que os dias estão mais longos e o sol brilha com mais força, as refeições querem-se mais leves e as saladas são perfeitas para isso.
A salada César é um clássico famoso em todo o mundo – muitos restaurantes têm-na na sua missiva – e a maioria das pessoas pensa que nasceu nos EUA porque é de facto um dos pratos mais conhecidos nos Estados Unidos.
Mas não.
A Salada César foi inventada no México por Cesare Cardini, emigrante italiano, que chegou aos EUA na dez de 1910 onde abriu um restaurante. Primeiro em Sacramento e mais tarde em San Diego.
Para evadir à Lei Seca acabou por mudar-se para Tijuana na dez de 1920. É onde continua hoje o espaço original da salada lendária: o Caesar’s Restaurant-Bar.
(Créditos: Sandy Huffaker / Corbis via Getty Images)
Rosa Cardini, filha de Cesare, contou durante décadas a história de porquê nasceu a salada César.
Foi a 4 de julho de 1924, dia da Independência dos Estados Unidos, em que o negócio estava a percorrer tão muito que Cardini estava a permanecer sem ingredientes. E vai daí improvisou com o que tinha mais à mão, transformando as sobras que ainda tinha numa repasto surpreendentemente deliciosa.
Ao longo da dez de 1920, foram muitas as estrelas de cinema que viajaram até Tijuana para ingerir as bebidas proibidas pela Lei Seca… e rapidamente a notícia da maravilhosa salada se espalhou por toda a Hollywood e, mais tarde, pelo resto do mundo.
Hoje o Caesar’s Restaurant-Bar já não pertence à família Cardini, mas continua a ser um ícone da cidade, uma referência histórica e cultural, agora com envolvente mais intimista, com um toque europeu, mas preservando a memória, que está muito exposta nas suas paredes.
(Créditos: Lindsay Lauckner Gundlock / Alamy)
E que diferenças há em relação à receita original?
Bom! Mal seria se em 100 anos zero tivesse mudado. Mas para os puristas vejamos as diferenças.
Na original usa-se alface romana. Uma vez que encontro a Iceberg mais facilmente, uso mais a Iceberg, mas na verdade são ambas semelhantes, de um virente mais evidente e mais rijinhas. Uma vez que a Romana tem maior valor nutricional, usem a Romana sempre que puderem.
Cardini usava gema crua no molho, mas porquê esta salada é mais para o Verão, não uso a gema por uma questão de segurança nutrir e substituo por um pouco de maionese para dar a cremosidade desejada. Se quiserem usar gema, retirem a maionese.
Também usava lima em vez de limão. Só que entretanto, numa primeira tradução apareceu limão, e depois por uma questão mais prática começou a usar-se vinagre e cá estamos com todas as possibilidades em franco. Usem o que mais gostarem ou o que tiverem em mansão.
Finalmente, a folha da alface era servida praticamente inteira e não se usavam croutons, mas exclusivamente um belo crostini, para rematar… que mais não é do que uma fatia de pão tipo baguette, pincelado com óleo e tostado no forno. É logo que ainda hoje é servido no Caesar’s Restaurant-Bar.
(Créditos: Lindsay Lauckner Gundlock/Alamy)
Porquê o frango?
Porque fica muito e sabe muito e torna a salada mais saciante, só por isso. Tal porquê o bacon que muitas pessoas usam.
Uma vez que em muitas outras receitas, esta foi sendo enriquecida ao longo dos anos e a versão com frango surge também para aproveitamento de sobras de frango assado porquê levante.
Cortamos a mesocarpo, em nacos mais generosos, depois de a limparmos de peles e ossos.
Eu prefiro trinchar a lascar, mas façam porquê acharem melhor.
Depois tratamos da alface… muito lavada e cortada em pedaços médios.
E finalmente o molho que fica pronto enquanto se colocam os pratos na mesa. Com um triturador, ou até com a varinha mágica, só temos de triturar tudo muito muito triturado.
E passou quanto tempo? 15 minutos… se tanto?
Está pronto a ser envolvido e a servir. Desfrutem!