Outubro 27, 2024
Receita de Shortbread de Balmoral (predilecto de Isabel II)

Receita de Shortbread de Balmoral (predilecto de Isabel II)

Desde a trágica morte de Diana – cuja cobertura fiz em 1997 para a RTP – que sou enviada ao Reino Uno sempre que há alguma ocasião mais relevante a envolver a realeza.

Foi assim nos casamentos de William e de Harry – aliás tenho cá no site o Bolo de Limão e Flor de Sabugueiro, uma réplica do bolo de conúbio de Harry e Meghan – na profundidade ainda sem nenhum de nós imaginar porquê a relação familiar, sobretudo entre os irmãos, se iria degradar.

Foram dias intensos e de grande camaradagem na equipa destacada para o evento em Windsor.

Estive também no Jubileu de Platina para assinalar os 70 anos de reinado de Isabel II… e o mesmo aconteceu para as cerimónias fúnebres da rainha, alguns meses depois.

Em Maio, em princípio, estarei de revinda para a coroação de Carlos III.

Balmoral, o forte da felicidade e da boa comida

A Rainha Isabel II foi uma personagem marcante da história, uma testemunha única de um tempo decisivo para a organização do mundo tal porquê hoje o conhecemos.

Reinou durante 7 décadas. A maioria de nós nunca conheceu outro rei britânico que não ela.

Acabaria, na fragilidade dos seus 96 anos, por morrer em Balmoral, o castelo na Escócia onde passava as férias de Verão, onde passou grande segmento da sua puerícia, onde foi pedida em conúbio por Filipe Mountbatten com quem esteve casada durante mais de 73 anos.

Balmoral foi assim um sítio marcante na sua longa vida e onde foi muito feliz.

Em Balmoral comia-se muito.

Quem o diz é Darren McGrady, que durante onze anos foi chef da Rainha Isabel II, da Princesa Diana e dos Príncipes William e Harry.

Segundo ele…

Os cozinheiros adoravam ir até ao Forte de Balmoral. É uma propriedade de 20.000 hectares e está enxurro de ingredientes e produtos locais. A mesocarpo de veado da propriedade, o salmão do rio Dee, é tudo tão fresco. E além de tudo, tem a sua própria horto que abastece a lar durante todo o tempo em que a Família Real lá está.

Cheguei a Darren McGrady quando pesquisava sobre Balmoral na Internet, logo depois a morte da Rainha. E eis que me aparece oriente chef muito jocoso, de sorriso rasgado e bojo proeminente, a mostrar porquê fazia as bolachas favoritas de Isabel II.

Bolachas de manteiga simples, o famoso shortbread escocês, mas no caso com um sigilo que torna estas bolachas absolutamente divinais.

E que sigilo é esse?

É o uso de fécula de milho, a vulgar farinha maisena, cuja marca mais conhecida é a Maizena.

A maioria dos shortbread usa unicamente farinha de trigo, mas ao usarmos uma segmento de fécula de milho a bolacha fica muito mais macia, derretendo-se literalmente na boca.

Diz o chef McGrady que quando estava no Forte de Balmoral fazia uma fornada destas bolachas pelo menos uma vez por semana, porque a Rainha sempre foi um pouco gulosa e adorava comê-las na hora do lanche, enquanto bebia o seu chá Earl Grey.

Nesta receita, o chef usa um molde clássico escocês de shortbread com um cardo – o emblema da Escócia – mas optei por simplificar. Não precisamos de molde, não tem de ser um shortbread em fatia triangular. O formato clássico de bolacha, rotundo, serve lindamente. Em selecção também podemos estender a volume e cortá-la em rectângulos.

Unicamente 6 ingredientes!

  • farinha de trigo T65 – para usos culinários
  • fécula de milho – a vulgar Maizena
  • açúcar em pó – para a volume – e refinado – (opcionalmente) para polvilhar depois de cozidas
  • sal – muito importante para intensificar o sabor
  • manteiga sem sal – fria, cortada em cubos
  • extracto de baunilha – o chef usa pasta de baunilha mas porquê é mais difícil de encontrar, o extracto acaba por ser uma boa opção.

Passo-a-passo

A primeira coisa a fazer é colocar todos os ingredientes, à exclusão do extracto de baunilha, num processador com lâmina larga e triturar…

… até permanecer com oriente vista areado.

Depois, juntamos o extracto e trituramos mais um pouco até a volume estrear a vincular.

Não deixamos que se forme uma globo dentro da taça…

porque esse trabalho é para fazer sobre a bancada, à mão.

O calor das mãos num momento permite formar a globo…

que enrolamos até fazer um rolo com 5 cm de diâmetro…

e que cortamos em fatias com muro de meio centímetro.

Depois ajeitamos muito as bolachas em cru para ficarem muito redondinhas e colocamos num tabuleiro forrado com papel vegetal – não é preciso untar – afastadas entre si uns 2,5 cm.

Está tudo pronto? Portanto só falta seguirem para o forno, durante uns 12 a 15 minutos, depende dos fornos.

O ponto manifesto para retirar é quando as bolachas começarem a querer dourar nas extremidades. Retiram-se logo porque quanto mais clarinhas melhor.

Estando muito quentes, o chef sugere que sejam polvilhadas com açúcar…

Por mim, francamente, dispenso o açúcar e prefiro-as simples.

Cá estão elas, acabadas de trespassar do forno, sobre uma rede de esfriamento.

Atenção! Não as comam quentes, resistam à tentação e deixem-nas resfriar totalmente, caso contrário ficarão com uma sensação estranha na boca, por motivo do fécula de milho.

Onde está a receita escrita com as quantidades?

Está mais aquém, logo depois do video. Tem tudo explicado e até a podem imprimir.

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