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A Agência Nacional do Cinema (Ancine) divulgou hoje uma nota informando que está preparando dois projetos-pilotos para bloqueio de transmissões de conteúdo ilegal no Brasil. Os projetos abrangem séries, filmes e até eventos esportivos ao vivo transmitidos de forma clandestina.
Os projetos fazem parte da nova competência da agência, adicionada em janeiro, em combater a transmissão ilegal de conteúdo em território nacional.
De acordo com o estudo “Brasil Ilegal em Números”, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), federações estaduais das indústrias de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), as transmissões ilegais causaram um prejuízo de R$ 453,5 bilhões ao mercado em 2022.
Além disso, este mercado ilegal também está envolvido em outros crimes como roubo, pirataria, contrabando, fraude fiscal, sonegação de impostos e furto de serviços públicos, afetando 15 setores da economia e deixando de gerar 370 mil postos de trabalho.
A ideia é que um projeto seja dedicado exclusivamente a coibir a transmissão de conteúdos ao vivo, séries e filmes (audiovisual), enquanto o outro cuidará dos sinais ilegais de eventos esportivos.
Os projetos-pilotos devem ser realizados neste segundo semestre de 2024 e serão acompanhados por órgãos e entidades do governo com atribuição nos meios digitais, como a Anatel, que lançou um concurso com prêmio para quem desenvolver o melhor bloqueador para TVs Box ilegais.
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