Arm estaria criando GPUs para PCs domésticos e para IA #ÚltimasNotícias #tecnologia

Depois de anos trabalhando com processadores para servidores e mobile, a Arm estaria interessada em entrar no concorrido mercado de GPUs. É isso que indicam rumores vindo diretamente de Israel, onde a empresa tem uma fábrica que seria a responsável pelo desenvolvimento de suas placas de vídeo.

Segundo o jornal israelita Globes, a Arm tem aproximadamente 100 engenheiros de software e hardware em sua fábrica em Ra’anana. Lá, os profissionais estariam desenvolvendo uma GPU primeiramente voltada para jogos em PCs domésticos, mas que poderia ser usada também no processamento de IA para empresas. Ou seja, seguindo os passos da Nvidia.

O investimento em GPUs viria de ganhos que a Arm obteve nos últimos trimestres. O Globes reporta que a empresa foi avaliada em US$ 51 bilhões em 2023, mas chegou a alcançar um valor de mercado de US$ 123 bilhões neste ano. Assim, as ações da empresa tiveram crescimento de quase 70% neste ano, apesar de uma queda considerável bem recente, devido a vendas abaixo das expectativas.

De todo modo, a Arm teve um crescimento de 39% no Q2 de 2024, somando uma renda de US$ 939 milhões. Para o terceiro trimestre é esperada uma renda menor, mas ainda entre US$ 780 e 830 milhões.

Arm quer ficar mais competitiva?

O pessoal do Globes chama a Arm de “Suíça” da indústria de chips, uma vez que a empresa trabalha com quase todas as big techs, ao mesmo tempo que evita competições diretas. Entretanto, o advento da IA e a grande quantidade de investimentos que tem sido gerada pelo hype, pode mudar um pouco essa estratégia.

Mais sobre a Arm:

Atualmente, há uma grande demanda de clientes por alternativas à Nvidia, que tem dominado o segmento da IA com suas GPUs. Com nome, expertise e tradição, a Arm estaria bem posicionada para competir neste mercado.

Há de se lembrar também do Projeto Izanagi, da Softbank. A empresa japonesa já anunciou oficialmente que quer competir com a Nvidia em IA e, sendo dona da Arm, pode acabar envolvendo a “Suíça dos chips” também neste projeto.