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A Neuralink tem feito um trabalho impressionante no desenvolvimento de um chip cerebral para controlo de dispositivos com a mente por pessoas tetraplégicas. Agora, a China partilhou uma tecnologia alimentada por genes que poderá rivalizar com a da empresa americana.
Investigadores chineses afirmaram ter conseguido um avanço na interface cérebro-computador (em inglês, BCI) ao conceberem um novo elétrodo implantável para ajudar as pessoas a controlar dispositivos com a mente, bem como melhorar a saúde dos seus neurónios.
Foram implantados elétrodos em ambos os lados do cérebro de um rato para avaliar se a sua versão geneticamente alterada aumentaria a atividade neuronal. Os resultados foram positivos, mostrando que o bloqueio de genes específicos conduzia a um melhor desempenho.
O dispositivo influencia os neurónios circundantes para criar uma interação mais harmoniosa entre o cérebro e o objeto estranho.
Segundo Fang Ying, coautor do estudo publicado na revista Materiais Avançadosa maioria dos esforços neste campo da neurociência, nomeadamente da Neuralink, concentra-se no "desenvolvimento de elétrodos neurais biocompatíveis" que o cérebro não rejeita.
No entanto, os investigadores chineses criaram o elétrodo geneticamente, por forma a potencializar "o crescimento das células neuronais e dos tecidos que o rodeiam", reforçando a sua ligação aos neurónios, tornando-os maiores.
O polímero continua a ser o material que mais coopera com o cérebro, sendo, aliás, o que a Neuralink utiliza. Contudo, os investigadores chineses alteraram o design do dispositivo. Com a forma de um pente, os seus oito dentes funcionam como microfones que captam os sinais dos neurónios próximos.
Assim, contrariamente a outros dispositivos que tiveram problemas depois de implantados - como o da Neuralink, que perdeu a potência em apenas um mês, embora o problema tenha sido resolvido -, um dos autores do estudo afirmou que anos de investigação e testes provam que o seu dispositivo pode funcionar durante mais de um ano.
Inovação do chip cerebral chinês vai além da forma
Uma das chaves para o potencial sucesso deste chip desenvolvido por investigadores chineses é a sequência genética: o revestimento de um composto que contém um pequeno código genético de RNA que influencia a rede neuronal circundante.
Eliminamos genes específicos no cérebro com precisão. Por exemplo, eliminámos o PTEN nas células neuronais em redor do dispositivo BCI implantado. A desregulação leva a um aumento dos corpos celulares neuronais na interface elétrodo-tecido, afetando positivamente a saúde neuronal e melhorando potencialmente o desempenho da interface.
A condição melhorada e o aumento do número de neurónios perto dos elétrodos melhoram significativamente a qualidade dos sinais recolhidos, o que é altamente benéfico para a descodificação subsequente dos sinais neurais.
Explicou Tian Huihui, ao South China Morning Post.
Embora a alteração da genética do cérebro humano suscite algumas preocupações éticas, os avanços que a investigação demonstra são impressionantes.
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