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Tubarões-bico-fino-brasileiros (Rhizoprionodon lalandii) contaminados com cocaína foram encontrados na costa do Rio de Janeiro. Conforme noticiado pelo Tecmundoa descoberta foi relatada em um estudo e publicada na revista Ciência do Meio Ambiente Total. O nível é 100 vezes maior em comparação com qualquer outro animal marinho.
Em geral, a cocaína aparece infiltrada nos ecossistemas marinhos do mundo todo. Os sistemas de esgotos são os responsáveis pela chegada da droga no mar após descarte da substância de laboratórios clandestinos em ações para fugir de flagrante, além de também deixarem resíduos do composto.
Para se ter uma ideia, os vestígios da cocaína surgiram em redes de esgoto de 37 países entre os anos de 2011 e 2017. Além dos tubarões, a droga também chega a contaminar outros animais marinhos como crustáceos, peixes ósseos e moluscos. De acordo com Dra. Rachel Ann Hauser-Davis, coautora do estudo e cientista da Fundação Oswaldo Cruz:
Considerando os efeitos psicotrópicos das drogas de abuso em vertebrados, podem ocorrer mudanças comportamentais que, embora subletais, podem impactar a sobrevivência da espécie de maneiras ainda inexploradas.
A contaminação, por sua vez, pode fazer com que os tubarões tenham suas habilidades de caça alteradas, bem como reduzir sua expectativa de vida. Do mesmo modo, eles podem ter sua visão prejudicada após serem expostos à droga e até o seu DNA pode ser alterado com a exposição crônica a níveis tão altos.
Os pesquisadores ainda devem fazer pesquisas mais profundas para entender melhor os efeitos de cocaína nos oceanos. Esse primeiro estudo foi feito com 13 espécies do “Cação-rola-rola”, vendido normalmente por pescadores locais.
Veja também: a descoberta de uma fonte de energia e oxigênio no fundo do mar e o anúncio de 7º caso possível de cura do HIV.
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