Setembro 20, 2024
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Placa de vídeo externa: eGPU em notebook? Testamos via M.2 e Thuderbolt!
Créditos: Montagem: Bruno Pires (Adrenaline)

Notebooks tem a vantagem da portabilidade, mas uma das principais desvantagens é que não dá para trocar muitas peças. Tirando memórias e armazenamento, fica praticamente impossível trocar o processador e a placa de vídeo para dar um upgrade na sua máquina.

Mas por que usamos o “quase impossível”? Tem como você mudar a placa de vídeo em seu notebook, usando uma placa de vídeo externa, a eGPU. Mas como é feita essa conexão? E como fica a performance? Vamos testar nesse artigo duas soluções distintas para fazer esse upgrade.

Como dá pra ligar uma placa de vídeo no notebook?

Existem dois métodos principais para usar uma placa de vídeo externa no notebook. A primeira é usar a conexão Thuderbolt, que usa um conector semelhante ao do USB Tipo-C. Você compra um acessório externo com fonte e encaixe para a placa de vídeo, e aí com um cabo Thuderbolt você liga essa peça abaixo no notebook:

Wikingo L17-C50 e conexão via Thuderbolt

A segunda forma também envolve uma peça externa com uma fonte e uma placa de vídeo, porém a ligação é feita com um conector interno, o slot M.2, usado para conectar SSDs no notebook. Abaixo temos um acessório neste estilo:

ADT R3G e a conexão via M.2

Vamos realizar nossos testes usando esses dois acessórios, e vocês podem fazer a compra ou ver mais informações sobre eles nos link abaixo:

Uma pausa para dois agradecimentos: ao Leandro Holtz (@leandro_holtz) que conseguiu o ADT R3G, e ao Flávio Malvestiti foi quem deu um jeito de fazer aparecer o Wikingo L17-C50 por aqui.

Thuderbolt vs M.2: praticidade

Usar a conexão Thunderbolt ou a M.2 trazem diferenças importantes em praticidade e em performance para uma placa de vídeo externa. Começando pela praticidade, temos dois mundos completamente diferentes.

Conexão via Thunderbolt montada com uma ASUS ROG Strix RTX 3060

O Thunderbolt já é uma conexão para dispositivos externos. Ela já está posicionada na parte externa dos notebooks, e em um local de fácil acesso (se o design de seu notebook for bom). Então é colocar seu notebook na mesa e plugar o cabo. E fim.

E com o M.2? Essa é uma conexão feita diretamente na mainboard, e sem exceção (que a gente saiba) é um conexão feita na parte interna do notebook. No passado até era mais comum notebooks com “portinhas” para acessar algumas partes específicas, tipo as memórias RAM ou o HD, mas hoje acessar o M.2, ou qualquer coisa dentro do notebook, envolve desencaixar toda a tampa inferior.

Encaixe da conexão M.2 direto na mainboard

O jeito seria ou adaptar algo para facilitar esse encaixe, como fazer uma abertura na tampa inferior e fazer você mesmo uma portinha para isso. Ou se prepara para tirar coisa de 8 ou mais parafusos toda vez que quiser ligar sua placa externa.

Mas a dor de cabeça não acaba aí. Você precisa perder um slot de SSD de seu notebook para isso. Em muitos modelos, um slot é tudo que você tem. E não dá pra tirar o SSD que provavelmente tem o seu sistema operacional instalado.

Existem notebooks com mais slots de SSD, mas muitas vezes são modelos gamers e que já possuem uma placa de vídeo dedicada, ou seja, já começa a ser menos atrativo o upgrade em performance. E falando em performance, na disputa Thunderbolt e M.2 temos também diferenças importantes.

Thuderbolt vs M.2: desempenho

O M.2 é muito mais rápido que o Thuderbolt. O Thuderbolt na versão 3 (a que usamos no L17-C50 da Wikingo) é de 40Gbps, ou de forma mais prática de entender, até 5 gigabytes por segundo.

O M.2 entrega quatro canais no canal PCI Express, ou seja, opera em PCIe x4. A maioria dos notebooks mais recentes já trazem PCI Express na versão 4.0. Cada linha entrega em torno de 2GB/s, com um limite teórico de uns 8GB/s.

Apesar da vantagem no M.2, ele ainda é uma fração do que temos com o PCIe tradicional. Com todas as 16 linhas, o PCIe 4 entrega aproximadamente 64GB/s (!). Mesmo uma placa PCIe 3.0 em x8 vai ter disponível algo na casa dos 16GB/s.

Velocidades máximas teóricas das tecnologias

Mas limites teóricos são… teóricos. E na prática? Colocamos uma RX 6600 (placa PCIe 4.0 X8) e uma RTX 3060 (placa PCIe 3.0 x16) para testar a velocidade de comunicação ligando elas em um slot PCIe, pelo Thunderbolt e pelo M.2 e verificamos a velocidade máxima alcançada no teste de largura de banda do 3DMark. O resultado foi:

Preocupante ver o tamanho do gargalo, não? Especialmente com para o M.2! Mas que tal vermos isso na prática? Hora de testar essas diferentes formas de ligar uma placa externa em um notebook!

Os hardwares testados

Para o comparativo de placa de vídeo externa, vamos usar múltiplas placas de vídeo, tanto Radeon quanto GeForce, e também de patamares de preço e performance diferentes. Para o comparativo foram usadas

  • AMD Radeon RX 580
  • AMD Radeon RX 6600
  • Placa de vídeo AMD Radeon RX 7900 XTX
  • Nvidia GeForce GTX 1060
  • Nvidia GeForce RTX 3060
  • Nvidia GeForce RTX 4090

Outro elemento importante é o computador que vamos usar. O computador para os testes precisou ser um verdadeiro monstro do doutor Frankenstein. O Thuderbolt é mais fácil de resolver, basta ter uma porta USB-C compatível e partir pro abraço.

Já o ADT R3G foi mais difícil. Você precisa achar um notebook com slot M.2 sobrando, e não é fácil. Para piorar, em notebooks gamers com dois slots, tivemos dores de cabeça em usar placas externas. Quando tem uma GeForce dedicada no notebook, não conseguimos fazer o driver usar a placa externa. Isso deve ser alguma incompatibilidade com funcionalidades como o Nvidia Optimus Advanced, ou algo do tipo. Mas resumo: não achamos um bom notebook pra testar.

O jeito foi esse rolê aqui abaixo, novamente um agradecimento para o Leandro Holtz por ter esse tipo de bugiganga e, principalmente, por emprestar pra gente.

Isso é um PC compacto que usa um processador de notebook. Seu principal mérito é que tem uma porta USB-C compatível com Thuderbolt e também dois slots M.2, tornando possível pra gente ligar o adaptador e também um SSD com o sistema.

Configurações do sistema:

  • Processador Intel Core i7-13700H
  • Cooler gambiarra insana
  • Memórias RAM 2x32GB LPDDR4 @3200MHz
  • SSD: SSD de 1 TB Kingston NV2
  • Placa de vídeo Nvidia GeForce RTX 4090 Founders Edition
  • Fonte Corsair RM1200X

RTX 4090 e RX 7900 XTX em placa de vídeo externa

PowerColor Radeon RX 7900 XTX Red Devil e Nvidia GeForce RTX 4090. Foto: Diego Kerber (Adrenaline)






RTX 3060 e 6600 em placa de vídeo externa

ASUS Rog Strix RTX 3060 e PowerColor Radeon RX 6600. Foto: Diego Kerber (Adrenaline)






GTX 1060 e RX 580 em placa de vídeo externa

Gigabyte GeForce RTX 3060 e Sapphire Radeon RX 580 Nitro+. Foto: Diego Kerber (Adrenaline)





Perda de performance geral

Feito com FlourishFeito com Flourish

Vale a pena uma eGPU?

As soluções de placas de vídeo externa tem problemas sérios. A que tem a praticidade, que é ligar via conexão Thunderbolt, tem graves gargalos na performance. Já a bem mais inconveniente ligação direto no slot M.2 foi bem mais consistente no desempenho, mas é bem complicada de ser usada, ou mesmo ser compatível com seu notebook.

Mas não pense que tudo é em vão. Temos em notebooks níveis de performance que seriam impossíveis sem usar as placas externas. Dá pra pegar um notebook ultrafino e ver sua performance saltar em algumas centenas de porcentos, como esses testes com o Asus Zenbook 14 usando a conexão Thuderbolt, que é a piorzinha dos testes.

Especialmente em cenários que latências não são tão críticas, como em aplicativos profissionais, a perda de performance é menos grave, também. Então tem potencial de usar um acessório desses ser uma ótima saída para ter um notebook ultrafino no cotidiano, e ter saltos de desempenho quando está em casa e precisa trabalhar ou quer jogar.

Então eu não descartaria totalmente usar uma eGPU, mas esteja ciente que há barreiras de praticidade e impactos em performance, que vai reduzir a efetividade da placa de vídeo que você usar. M.2 vai ter menos perdas, mas realmente é um pé no saco de ser montado, enquanto o Thuderbolt é maravilhosamente prático, mas vai comprometer uma boa parte do desempenho.

O mundo ideal seria um padrão de conexão externa, mas infelizmente só vimos iniciativas isoladas. Tipo um Alienware 15 da época do Antigo Testamento, lá por 2016, ou o ASUS ROG Ally, que também tinha um conector pra placa externa. Mas duas empresas usaram padrões proprietários, o que tira muito da atratividade dessas soluções.

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