Tudo sobre Lucidez Sintético
A Igreja Católica já teve seus atritos com a ciência e as inovações tecnológicas (vide Galileu Galilei), mas o Papa Francisco está mudando isso. O pontífice se envolveu com a lucidez sintético há meia dez e mentorou líderes de big techs no desenvolvimento da tecnologia. Agora, o Papa parece ter se tornado uma referência global na moral da IA, chamando atenção para seus riscos.
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Em 2019, o Papa Francisco se reuniu com o presidente da Microsoft, Brad Smith, no Vaticano para discutir questões éticas de uma tecnologia em desenvolvimento: a lucidez sintético.
Em entrevista ao O Washington Posto executivo da big tech contou que o pontífice compreendeu os riscos da inovação e deu um recomendação: “Mantenha sua humanidade”.
Desde logo, a IA deslanchou. A corrida começou com o lançamento do ChatGPT no final de 2022 e motivou empresas do setor a correrem detrás e lançarem seus próprios produtos.
As questões éticas da tecnologia também vieram à tona, com ressalvas sobre privacidade, desinformação e substituição de empregos. À medida que isso acontecia, o Papa Francisco emergiu uma vez que uma voz influente no debate sobre a regulamentação global da IA.
Pontífice participou do G7 – e defendeu regulação de IA
- Nesta sexta-feira (14), o Papa Francisco deu um passo a frente e se concretizou uma vez que “mentor” de moral da IA e o primeiro papa a discursar em uma cúpula do G7;
- Na ocasião, ele falou sobre “revolução cognitivo-industrial” representada pela tecnologia;
- Ele reforçou uma vez que a IA pode democratizar conhecimento, prosseguir a ciência e mitigar o trabalho humano, mas também alertou para o potencial destrutivo de se tornar uma arma;
- O Papa Francisco ainda defendeu uma vez que o desenvolvimento e os riscos da tecnologia devem ser geridos através de um tratado global. O Vaticano, inclusive, lançou um desse em 2020, tendo Microsoft e IBM uma vez que signatários.
Papa Francisco virou “mentor de IA”
Essa não é a primeira ocasião que o Vaticano se envolve no debate de IA.
Além do Papa Francisco, outros representantes de Igreja Católica estiveram presentes no G7. Já no ano pretérito, a IBM organizou eventos sobre moral de IA na Universidade de Notre Dame a pedido do Vaticano.
O pontífice, mormente, virou referência nisso. A Microsoft é uma das que valoriza a opinião do representa sumo da Igreja e, segundo o O Washington Posttoma decisões com base nos “conselhos” do Papa. Um deles é a abordagem humanística da IA.
No entanto, nem todas as partes do setor estão de contrato com o que vem de Roma. O Vaticano já chamou atenção para, por exemplo, sistemas de reconhecimento facial implantados em Hong Kong e algoritmos de processamento de refugiados na Alemanha.