Diretor do novo Dragon Age não acredita em evolução gráfica em jogos em 25 anos #ÚltimasNotícias #tecnologia

Os jogos tiveram uma gigantesca evolução gráfica nos últimos 25 anos, mas como será o próximo 1/4 de século? Para o diretor do novo Dragon Age, esse elemento dos games não deve evoluir tanto mais e a chave será dar mais liberdade aos jogadores.

Comemorando seus 25 anos, o Eurogamer conversou com diferentes veteranos de games para saber o que eles acham como serão os próximos 25 anos nessa indústria. John Epler da BioWare, hoje diretor criativo de Dragon Age: The Veilguard, disse o seguinte:

Existe sempre a tentação de dizer que será uma mudança tecnológica, mas em um determinado momento chegamos a um ponto em que não podemos melhorar os gráficos. Definitivamente, trata-se de encontrar o equilíbrio entre a liberdade do jogador e o conteúdo de autoria. Para mim, esse é o desafio mais interessante. Como você consegue dar liberdade aos jogadores em seu mundo, liberdade nesse espaço?

John Epler, BioWare

A indagação do diretor do novo Dragon Age é interessante, já que mesmo em jogos que nos dão liberdade como Red Dead Redemption 2, Zelda: Tears of The Kingdom, Elden Ring e vários outros, ainda existe limitação em diferentes aspectos.

Epler espera que a tecnologia de 25 anos a frente proporcione possibilidades de criar conteúdo com o toque humano, que se perde quando recursos de geração procedural de conteúdo são usados atualmente.

Opiniões de outros devs sobre os jogos daqui 25 anos

Vários outros criadores de jogos opinaram sobre o assunto também. Shinji Mikami, criador de Resident Evil e The Evil Within, diz que a IA terá grande papel na criação de jogos. Naoki Yoshida, produtor de Final Fantasy XIV e XVI, afirma que quase tudo que temos e entendemos de jogos atualmente não existirá mais.

Já Suda51, por exemplo, acredita que já existirá o PlayStation 30 e pouco e que em vez dos consoles tradicionais, teremos parasitas em nossos corpos. O criador de Dragon Quest, Yuji Hori, acha que o os jogos sairão da tela em 25 anos, “o que quer que isso signifique”.

Em 1999, um dos jogos mais reais (baseado em minha adolescência gamer) era Shenmue. Na época, o jogo de Dreamcast era incrivelmente real. 25 anos depois, quase qualquer jogo de grande produção chega em uma fidelidade gráfica muito grande. Em 25 anos, eu já terei passado dos 60 anos e acho que vou preferir jogar as coisas de minha juventude. E você, qual sua expectativa? Comenta aí.

Fonte: Eurogamer