Abril 8, 2025
É improvável que as pessoas vivam até os 100 anos, apesar da melhoria das condições de vida
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Geralmente, as pessoas desejam viver largos anos, colocando os redondos 100 como meta. Contudo, devido a uma série de fatores, poucas pessoas conseguirão atingi-la.


Se no século XX houve um rápido aumento na expectativa média de vida ao nascer, nos últimos anos houve um abrandamento que sugere que podemos estar atingindo o limite da expectativa de vida humana.

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Como o crescimento da expectativa de vida está desacelerando nos países mais ricos, apesar dos avanços nos cuidados de saúde e nas condições de vida, é improvável que a pessoa média viva até os 100 anos.

Mesmo que alguns pesquisadores acreditem que novos avanços são possíveis, a análise desses dados sugere que pode haver um limite biológico para a idade que podemos atingir, segundo artigo do New Scientist.

Expectativas anteriores não deverão ver-se concretizadas no século XXI

Durante o século XX, a expectativa média de vida ao nascer aumentou três anos por década nas regiões mais ricas, em um período que os pesquisadores chamam de extensão radical da vida. Ou seja, enquanto as pessoas nascidas em meados do século XVIII podiam esperar viver entre 20 e 50 anos, na década de 1990, essa esperança chegou aos 50 a 70 anos.

Na época, algumas pessoas começaram a prever que os recém-nascidos no século 21 geralmente viveriam além dos 100 anos. Contudo, agora que chegamos a esse momento, essa ideia parece otimista demais.

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Uma análise conduzida por S. Jay Olshansky, da Universidade de Illinois, em Chicago, reviu dados de mortalidade desde a década de 1990 até 2019, em nove países ricos, incluindo os Estados Unidos, a Austrália e a Coreia do Sul, bem como Hong Kong.

O limite de 2019 procurou evitar quaisquer efeitos da pandemia da COVID-19.

A equipe descobriu que a expectativa média de vida ao nascer aumentou, em média, 6,5 anos durante o período de estudo. Nos Estados Unidos chegou a 78,8 anos, em 2019, enquanto em Hong Kong chegou a 85 anos.

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No entanto, a taxa de crescimento abrandou na maioria dos países no período de 2010 a 2019, em comparação com as duas décadas anteriores. Os Estados Unidos registaram o pior desempenho - talvez devido à atual crise dos opiáceos, segundo Olshansky.

Idosos a conviver

Em contraste, Hong Kong foi o único lugar onde houve um aumento na taxa de crescimento da expectativa de vida desde 2010. Embora não esteja claro o que está causando esse aumento, pode ser devido ao fato de que as pessoas estão tendo um melhor acesso aos cuidados de saúde em comparação com outros locais.

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Vamos ou não viver até aos 100 anos?

A resposta não é consensual, pois o futuro é uma verdadeira incógnita. Com base nas tendências do passado, os pesquisadores prevêem que a expectativa média de vida ao nascer pode nunca exceder 84 anos para os homens e 90 anos para as mulheres. Calculam, também, que apenas uma minoria dos recém-nascidos de hoje viverá até os 100 anos.

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Segundo Olshansky, o recente abrandamento pode ser devido ao fato de que os maiores avanços na melhoria do meio ambiente e dos cuidados de saúde já foram alcançados nos anos 1900 e que os seres humanos estão atingindo um limite biológico para o envelhecimento.

Na mesma linha de raciocínio está Jan Vijg, do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York: "Há uma espécie de limite biológico que nos impede de envelhecer mais".

Pessoas e a longevidade

Por sua vez, Gerard McCartney, da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, diz que o abrandamento do crescimento na última década pode dever-se, em grande parte, às políticas adotadas em muitos dos países analisados. Estas conduziram a cortes nos benefícios sociais e nos serviços de saúde, aumentando a pobreza.

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Sem esses cortes, o aumento da expectativa de vida poderia não ter desacelerado, então, com as políticas corretas, a expectativa de vida poderia continuar a aumentar, na perspectiva de McCartney.

Da mesma forma pensa Michael Rose, da Universidade da Califórnia, em Irvine. Na sua opinião, não há limite para o tempo que os seres humanos podem viver. Ele acredita que poderíamos voltar a assistir a um prolongamento radical da vida neste século, pelo menos nos países mais ricos, com o investimento certo na investigação anti-envelhecimento.

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