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Você já deve ter percebido que é bem comum encontrar rachaduras e pedaços faltando em estátuas romanas – em alguns casos, os monumentos podem até mesmo estar sem as cabeças! E ainda que não seja possível decifrar com certeza os motivos por trás disso em todos os casos, arqueólogos apontam possíveis hipóteses para alguns deles.
Entenda:
- Se você já se deparou com estátuas romanas sem cabeça, saiba que isso tem algumas possíveis explicações;
- Além de casos de queda, era bastante comum que os próprios romanos removessem as cabeças das estátuas de imperadores infames (prática conhecida como maldição da memória);
- Também podemos relacionar as decapitações ao fato de que alguns escultores criavam, propositalmente, estátuas com cabeças removíveis;
- Outra explicação é o simples lucro no mercado de antiguidades: ao separar a cabeça do corpo, negociantes de arte conseguem ganhar mais dinheiro ao vender dois itens separados;
- Com informações do Ciência Viva.

Como explica Rachel Kousser, da Universidade da Cidade de Nova York, ao Ciência Vivaa razão mais comum por trás do mistério da decapitação é o fato de que o pescoço é, naturalmente, um ponto fraco no corpo humano. Em casos de queda, essa parte costuma ser a primeira a quebrar.
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Kousser ainda destaca que nem sempre a falta de cabeça é acidental: era bastante comum que os próprios romanos destruíssem as estátuas em uma prática conhecida como maldição da memória (ou maldição da memória, na tradução para o português). O processo consistia em uma votação organizada pelo Senado para apagar registros de imperadores infames, confiscando suas propriedades e desfigurando retratos e estátuas em sua homenagem.

Existe, ainda, uma terceira explicação. Como complementa Kenneth Lapatin, do Museu J. Paul Getty, era comum que os escultores romanos criassem estátuas com cabeças removíveis. O “truque” possibilitava o uso de diferentes materiais no corpo e no rosto, além de diferentes artistas colaborando em uma só estátua e até uma possível substituição da cabeça no futuro.
Por fim, a hipótese mais rara – e provavelmente a mais trágica – é o simples lucro no mercado de antiguidades. Isso porque, ao separar a cabeça do corpo por conta própria, negociantes de arte conseguem vender dois itens separados e, assim, ganhar mais dinheiro.
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