Elon Musk está resistindo à sua reputação de microgerente. Os melhores funcionários, diz ele, na verdade precisam de pouca gestão.
“Eu não chamaria isso de microgestão, é unicamente teimar na atenção aos detalhes”, disse ele em entrevista na segunda-feira a Nicolai Tangen, presidente-executivo do fundo de riqueza da Noruega, que foi transmitida no site de mídia social de Musk, X. “Se você está tentando fazer um resultado perfeito, logo a atenção aos detalhes é forçoso.”
A biografia de Walter Isaacson sobre Musk retratava o bilionário obcecado pelas decisões mais minuciosas, desde o design do Cybertruck até onde o Twitter colocava seus servidores. Musk disse na segunda-feira que não leu o livro de Isaacson sobre ele, apesar de dar ao responsável um lugar na primeira fileira sobre porquê ele dirigiu simultaneamente seis empresas ao longo de dois anos.
Embora a maioria dos chefes microgerentes não considere que as suas ações violem a autonomia dos funcionários, a maioria dos trabalhadores afirma ter tido um encarregado excessivamente envolvido durante as suas carreiras, revelaram pesquisas. E Musk está em boa companhia com outros chefes exigentes, porquê o ex-CEO da Apple, Steve Jobs, e o ex-CEO da Microsoft, Bill Gates.
Quando questionado sobre porquê gerenciar seus melhores funcionários, Musk disse: “Pessoas inteligentes, elas gerenciam a si mesmas”. Pessoas inteligentes e talentosas podem trabalhar em qualquer lugar, disse ele, logo a maneira de mantê-las felizes é estabelecer metas e deixar que as pessoas descubram porquê alcançá-las.
“Portanto eu digo: ‘Olha, esse é o objetivo que buscamos e é isso que estamos tentando compreender. Se você concorda com esse objetivo, logo vamos tentar realizá-lo’”, disse Musk, observando que se suplente o recta de opinar e assumir o controle quando necessário. “De vez em quando, você tem que expressar: ‘Pessoal, vocês têm que responsabilizar em mim nisso.”
#Elonmusk
Compartilhe: