Empresas de internet rebatem presidente da Claro: ‘temor das grandes’ #ÚltimasNotícias

Era mais ou menos assim: ‘ah, vamos ter 20 mil operadores de celular como feitos na [banda larga] fixa, que tem 20 mil provedores’. Vão acabar com o setor de telecomunicações se fizer isso. Não existe isso. Os nossos legisladores, os nossos formuladores de política têm que ter uma visão do setor, do país. Que país a gente quer? A gente quer uma escuta, os posts que a gente tem hoje? Ou a gente quer uma plataforma moderna, eficiente, disponível, que gere encargos e pague impostos –razoáveis ​​e não a exorbitância que se paga hoje, porque o que sobra é o que eu falei: US$ 2.
José Félix

A crítica do executivo tem como alvo as chamadas políticas de assimetria regulatória da Anatel, que abriram espaço para a atuação de pequenos provedores. Juntos, os mais de 20 mil provedores de serviços de internet respondem por mais de 50% dos acessos de banda larga no Brasil e empurram a fronteira digital para o interior do país com internet de altíssima velocidade. Em algumas regiões, eles já começaram a incomodar os grandes centros com preço competitivo e rede própria de última geração.

A Abrint é favorável ao plano da Anatel de permitir o uso secundário da espectro, o que permitiria que mais empresas atuassem com telefonia celular.

A democratização do acesso e o incremento da qualidade dos serviços móveis, com preços atrativos aos usuários, é uma demanda social e concorrencial. A concorrência é vital em qualquer sistema que preze e resguarde o equilíbrio, resultando em benefícios diretos ao consumidor, que passa a ter mais opções de escolha e preços mais justos.
Abint

A associação ainda aproveitou uma nota para cortar o mercado financeiro:

Talvez os investidores estejam concentrando seu capital em empresas erradas e subestimando o potencial das PPPs. Diversificar os investimentos apostando nas PPPs pode ser uma estratégia interessante para quem deseja acompanhar e estimular o crescimento e a inovação no setor.
Abint