Abril 8, 2025
Erupção solar arranca a ‘cauda’ do campo magnético da Terra
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Assim como um jato supersônico enfrenta ventos poderosos, a Terra está constantemente exposta a um fluxo contínuo de partículas carregadas provenientes do Sol, conhecido como vento solar.

Esse fluxo de partículas interage com o campo magnético do nosso planeta, a magnetosfera, criando um fenômeno único. No lado voltado para o Sol, o vento solar forma uma frente conhecida como choque de arco, enquanto no lado oposto, noturno, ele estica a magnetosfera em uma longa cauda que lembra uma meia de vento (ou “biruta”).

Essas interações são dinâmicas e podem ser alteradas dramaticamente por mudanças no vento solar, proporcionando pistas valiosas sobre o comportamento de outros corpos celestes, como as luas de Júpiter e exoplanetas.

Representação artística de uma erupção solar ejetando plasma em direção à Terra. Crédito: Jurik Peter – Shutterstock

Interrupção da ‘cauda’ da magnetosfera da Terra foi temporária

Um estudo recente, liderado pela cientista Li-Jen Chen, do Centro Espacial Goddard, da NASA, revelou detalhes inéditos sobre um fenômeno raro que ocorreu durante uma ejeção de massa coronal (CME).

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As CMEs são grandes erupções solares que lançam bilhões de toneladas de material solar no espaço, viajando a velocidades que frequentemente superam a de Alfvén, que corresponde à velocidade de propagação das ondas magnéticas no plasma magnetizado.

Evidência dos tubos de fluxo da asa de Alfvén e linhas de campo recém-fechadas. Crédito: Chen et. al., Geophysical Research Letters 2024

Em 24 de abril de 2023, uma CME particularmente intensa impactou a Terra e modificou a configuração da magnetosfera por cerca de duas horas. Os pesquisadores analisaram dados obtidos pela Missão Multiescala Magnetosférica (MMS), da NASA, para entender melhor o que aconteceu durante esse evento.

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Naquele dia, a MMS observou uma situação incomum: a velocidade do vento solar era rápida, mas a velocidade de Alfvén era ainda maior, o que é raro. Normalmente, o vento solar viaja mais rápido, mas essa anomalia causou o desaparecimento temporário do choque em arco que protege a Terra, permitindo uma interação direta entre o plasma e o campo magnético do Sol com a magnetosfera terrestre.

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Como resultado, a cauda tradicional da meia de vento foi substituída temporariamente por estruturas chamadas “asas de Alfvén”, que conectaram a magnetosfera da Terra diretamente à região do Sol que havia acabado de entrar em erupção, criando um canal para o transporte de plasma.

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Este evento singular proporcionou novas percepções sobre como as asas de Alfvén se formam e evoluem. Os cientistas sugerem que fenômenos similares podem ocorrer em outros corpos celestes magneticamente ativos no Sistema Solar e além. Eles também especulam que essas estruturas possam estar ligadas à formação de auroras na lua de Júpiter, Ganimedes, e propõem que futuros estudos investiguem se fenômenos semelhantes podem ocorrer na Terra, ampliando nosso conhecimento sobre essas interações cósmicas complexas.

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