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O fundador e CEO global do Nubank, David Velezafirmou que está pensando em uma expansão pára Argentina. Durante evento em São Paulo, ele foi questionado se essa seria uma possibilidade. “Sim, estamos olhando para a Argentina, é impossível ignorar o que [o presidente Javier] Milei está fazendo. Ainda é cedo para tomar uma decisão, vamos ver o que vai acontecer em 12, 24 meses. Mas a velocidade em que a situação está mudando impressiona todo o mundo. Definitivamente, estamos curiosos com o que está acontecendo lá.”
Sobre uma eventual expansão para os EUA, ele comentou que os imigrantes latinos que vivem lá têm uma renda enorme e são mal-atentidos pelo sistema financeiro, mas disse que ainda não é o momento de tentar ir para lá.
Vélez afirmou que ainda é possível crescer muito na base de 100 milhões de clientes que o banco já tem, mas admitiu que conquistar um espaço maior na alta renda é um grande desafio. “Já somos o principal banco de mais de 60% dos nossos clientes, nenhuma outra fintech no mundo conseguiu isso. Na alta renda o mercado é mais competitivo, os incumbentes têm agências, private bankers, coisas que não temos. Mas não necessariamente vamos chegar lá, ou precisamos. O que vamos fazer é criar mais produtos de investimento”, comentou, acrescentando outras iniciativas.
Ele lembrou que o Nubank lançou recentemente o consignado INSS, que já atrai um público de mais alta renda, e também já tem uma base enorme de pequenas e médias empresas (PMEs), que também têm renda mais elevada. “Estamos estabelecendo como bases [para crescer no alta renda]mas é um desafio de vários anos”.
Vélez disse que o Nubank não vai comprar uma empresa de telecomunicações, mas lembrou que é um setor interessante, com uma base enorme de clientes. “O que teremos no Nubank daqui a 5 anos é uma maior diversificação para fora do setor financeiro, com mais receita de tarifas, uma melhor proposta de valor.”
Questionado sobre o escrutínio que os analistas têm feito sobre a qualidade de crédito do Nubank, Vélez disse que isso é normal e se ele fosse analista também estaria olhando para esse ponto. “Somos um dos maiores emissores de cartão, crescemos muito rápido no crédito, é normal os analistas olharem para a inadimplência. O lado bom é que construímos uma das infraestruturas de crédito mais sofisticadas do mundo”, comentou, acrescentando que o Nubank declarou que tem condições de crescer em condições macroeconômicas adversas.

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