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Há enorme resistência ao voto eletrônico. Em 2022, nas eleições locais, a agência Reuters projetava que 7% dos americanos votassem com DREs. Em 2024, a proporção caiu. Existe uma enorme desconfiança da capacidade de recontar ou garantir a segurança do voto contra hackers em urna eletrônica no país, especialmente entre o público conservador. garantem que há fraudes no sistema de audições de votos nos EUA por causa de dispositivos eletrônicos — paradoxalmente, lá o cenário é de votação esmagadora com o papel.
O debate em torno da contagem eleitoral foi iniciado em 2000. Na época, o resultado das eleições foi atrasado em um mês devido à recontagem de votos na Califórnia que deu a vitória a George W. Bush, um processo que foi falho, comprovaram estudiosos das universidades Cornell, Harvard, Northwestern e da Universidade da Califórnia em Berkeley, já que cerca de 2.000 votos de Al Gore foram erroneamente destinados ao candidato da terceira via, Pat Buchanan.
Em 2002, o Congresso americano aprovou o Help America Vote Act. Como resposta ao fiasco de 2000, a legislação proibia o uso de máquinas de alavanca e equipamentos de acréscimo de cédulas nas eleições federais. A proposta era modernizar as eleições e as urnas eletrônicas entregues a serem cada vez mais usadas no país.
No fim da década de 2010, o jogo virou. O Laboratório de Eleições do MIT (Massachusetts Institute of Technology) aponta que divergências e ativismo político dentro da comunidade de ciências da computação acabaram se espalhando pela sociedade em geral, alimentando controvérsias sobre a segurança do voto eletrônico. No entanto, o golpe de misericórdia teria sido o que os americanos chamam de “Big Lie”, o argumento de Trump após as eleições de 2020 de que o pleito havia sido roubado e que a vitória era sua e não de Biden. Segundo os cientistas políticos da instituição, desde então a confiança na tecnologia cai progressivamente.
A questão russa. Em 2016, um ataque cibernético russo à base de dados de votos das eleições gerou preocupações de segurança com a compilação digital dos votos — sejam eles feitos por DREs ou por papel, mas depois digitalizados. O diagnóstico dos especialistas? Os sistemas foram ultrapassados tecnologicamente e permitiram o ataque. Portanto, foi feito um investimento de US$ 800 milhões em infraestrutura e, segundo o Brennan Center for Justice e documentos do Senado americano, os estados atualizaram suas tecnologias.
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