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O Google oferece diversos serviços de forma gratuita: tantos que é difícil não ser um usuário da empresa. No motor de busca que fornece – o mais usado a nível mundial -, há todo um leque de plataformas à disposição, como o Gmail, Google Maps ou YouTube, só para citar as mais famosas.
Isso torna o Gmail o serviço de e-mail mais popular do mundo – no mínimo, os usuários têm que ter uma conta para conseguir acessar os demais serviços que o gigante tecnológico oferece. De acordo com dados da ‘Demandsage’, em 2024 o Gmail terá mais de 1,8 mil milhões de usuários em todo o mundo, algo que não passou despercebido aos cibercriminosos.
É este serviço um dos preferidos pelos criminosos para enviar e-mails fraudulentos, mas também baseado para um novo método fraudulento que pode roubar uma conta do Gmail e tudo o que está associado, como redes sociais, contas em plataformas ou mesmo nas comunicações com o banco, segundo indicou o jornal espanhol ‘El Economista’.
De acordo com especialistas em segurança cibernética do FBI, foi detectado um aumento nos ataques que aproveitam uma vulnerabilidade relacionada aos cookies da sessão: com eles, os hackers podem até contornar os sistemas de autenticação de dois fatores, que até ao mesmo eram uma das principais e mais medidas de proteção.
Como a grande maioria dos ataques, isso começa com uma falha da vítima, seja porque acede a um site fraudulento ou clicou num link que contém malware: em ambos os casos é cometido um software malicioso no dispositivo em questão que dá rédea solta a este ataque cibernético.
Com ele, os hackers conseguem roubar cookies de login, que são basicamente os arquivos que salvam nossos dados de acesso para que não tenhamos que inserir senhas constantemente. Ao poder replicá-los, os invasores obtêm acesso a todas as nossas contas para as quais já marcamos a opção “Lembrar neste dispositivo” sem a necessidade de saber o nome do usuário, a senha ou os códigos de autenticação de dois fatores.
As recomendações do FBI para nos proteger passam por:
– Exclua regularmente os cookies do seu navegador de internet.
– Evite marcar a opção “Lembrar neste dispositivo” ao fazer login.
– Acesse apenas sites com conexão segura (HTTPS).
– Revise periodicamente o seu histórico de login nas configurações da sua conta.
Por sua vez, o Google descobriu que o roubo de cookies afetou os usuários em toda a web e está trabalhando em novas soluções. A empresa acredita que os cookies de segurança são um alvo lucrativo para os invasores e que é um problema que irá piorar com o tempo.
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