A pandemia de gripe aviária já é uma veras para os animais. O H5N1, vírus transmissor da doença, já fez milhões de vítimas entre aves, leões-marinhos, focas e outros. Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), o risco de sobrevir o mesmo com os humanos é pequeno.
No entanto, mudanças no comportamento do vírus têm deixado especialistas da espaço em alerta. Eles acreditam que, se o H5N1 continuar nessa rota, uma próxima pandemia, desta vez de gripe aviária humana, tem chances de se tornar real.
Entenda o risco da pandemia de gripe aviária em 6 pontos
- A gripe aviária humana já foi registrada em 23 países, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Até o ano pretérito, eram 887 casos, e continuam a surgir. Em março, a primeira infecção por H5N1 em uma moçoilo de 2 anos foi relatada na Austrália.
- O vírus também está chegando mais perto de nós. O H5N1 foi detectado em ratos domésticos no Novo México. Devido à proximidade com os lares humanos, esses animais podem se tornar novos transmissores da doença.
- Aliás, o CDC informou que o vírus que infectou um trabalhador agrícola nos Estados Unidos passou por uma mutação na forma de se replicar “associada à adaptação viral a hospedeiros mamíferos”.
- Isso ainda não significa que o H5N1 tem mais chances de viver no organização humano comparado com as aves, mas alterações no comportamento dele podem levar a isso no porvir.
- Outro caso relatado em Michigan, nos Estados Unidos, indica que o vírus conseguiu chegar ao sistema respiratório do hospedeiro (também cultivador).
- O pulmão seria o lugar perfeito para o vírus se conciliar aos humanos. Aliás, facilitaria sua propagação. Por não estar apropriado, o risco disso sobrevir é reles, mas não deixa de ser preocupante.
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O armamento contra a provável pandemia já está em desenvolvimento
O risco de uma pandemia de gripe aviária é real, mas, dissemelhante da Covid-19, estamos mais preparados para mourejar com a situação. Há décadas, cientistas monitoram o comportamento do vírus e vacinas contra a doença já estão sendo desenvolvidas.
Nos Estados Unidos, milhões de vacinas utilizando vírus enfraquecidos desenvolvidos pelo CDC estão em tempo de produção. Embora os imunizantes possam não ser perfeitamente compatíveis com o H5N1 e o uso de ovos possa dificultar a produção, elas podem oferecer alguma proteção em caso de surto.
Aliás, há vacinas de mRNA prontas, que são mais rápidas e flexíveis de desenvolver. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia criaram uma vacina experimental do tipo para o H5N1. Ela foi testada com sucesso em ratos e furões.
Enquanto a gripe aviária se mostrar uma ameaço, será necessário permanecer de olho nela. “Até onde posso ver, isso não vai desvanecer tão cedo”, afirmou o epidemiologista Christopher Dye ao Business Insider.