Abril 17, 2025
Honda quer mais botões físicos e menos telas. Isso faz sentido? A segurança diz que sim
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Honda quer mais botões físicos e menos telas. Isso faz sentido? A segurança diz que sim #ÚltimasNotícias #tecnologia

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Os carros mais novos são quase uma nave espacial, com telas multimídia que controlam quase tudo no veículo. Contudo, a Honda bate o pé para essa tendência e não desiste dos botões físicos, apostando em uma condução mais segura e intuitiva.


A Honda tem razão?

Nos últimos anos, a indústria automobilística tem se inclinado para um design dominado por telas sensíveis ao toque, que substituem grande parte dos botões físicos que sempre conhecemos no interior dos carros.

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Esse movimento reflete o esforço das marcas para tornar seus veículos mais modernos e integrados com a tecnologia digital, na tentativa de replicar a experiência de uso de smartphones e tablets.

Contudo, há uma vila que resiste: a Honda. Esta decidiu seguir um caminho diferente de outros fabricantes, apostando em mais botões físicos e menos ecrãs táteis nos seus novos modelos.

É verdade, a Honda volta a introduzir mais botões físicos nos painéis de controle de seus veículos, reduzindo a dependência de telas sensíveis ao toque. Essa decisão foi tomada com base no feedback dos consumidores, que revelaram certa insatisfação com o uso de telas em determinadas funções.

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Muitos usuários acham que, em situações de condução, os botões físicos proporcionam uma experiência mais intuitiva e segura, pois podem ser facilmente identificados e operados sem desviar a atenção da estrada.

Neste sentido, a Honda argumenta que os botões físicos são mais adequados para funções essenciais do veículo, como o controlo do volume, a climatização ou a navegação.

Mais: a marca japonesa acredita que, ao simplificar o design e fornecer um painel de controle menos dependente de telas, consegue oferecer uma experiência de direção mais prática e segura. Ou seja, pretende-se criar um equilíbrio entre tecnologia e usabilidade, respondendo à necessidade de modernidade, sem comprometer o conforto e a segurança.

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O debate entre ecrãs e botões físicos

A tendência das telas sensíveis ao toque nos veículos nasceu da necessidade de oferecer maior personalização e funcionalidade aos motoristas. Com uma tela sensível ao toque, os fabricantes conseguem integrar várias funções e aplicativos em um único espaço, reduzindo o número de botões físicos e simplificando o design da cabine. No entanto, essa abordagem tem suas desvantagens, principalmente no que diz respeito à segurança.

Honda CR-V

Dirigir exige atenção constante à estrada e, em muitas situações, interagir com uma tela sensível ao toque pode desviar o foco do motorista por tempo suficiente para representar um risco. Ao contrário dos botões físicos, que podem ser sentidos e usados ​​sem olhar, as telas sensíveis ao toque exigem que o motorista desvie a atenção para localizar a função desejada, o que pode ser perigoso em situações de tráfego intenso ou condições adversas.

Aliás, já em 2019 a Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagem (APCAP) chamava a atenção para este problema da segurança, indicando que os acidentes causados ​​por falta de atenção, nomeadamente devido ao uso da tecnologia, como telemóveis e soluções multimídia dos automóveis, haviam aumentado quase 10% naquele ano. E a situação não melhorou de lá para cá.

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Depois, há a tendência de os motoristas preferirem a simplicidade e a tangibilidade dos botões físicos, especialmente para operações básicas que são frequentemente ajustadas durante a condução, como temperatura e volume de áudio.

Esse feedback, que veio dos motoristas, foi fundamental para que a Honda reconsiderasse o design de seus interiores e optasse por um número maior de comandos físicos.

Vantagens dos botões físicos na condução

A decisão da Honda de incorporar mais botões físicos em seus veículos tem várias vantagens, que podem beneficiar tanto motoristas quanto passageiros:

  1. Segurança: Os botões físicos são mais fáceis de localizar e usar sem desviar a atenção da estrada. O motorista consegue operar os comandos por "intuição", enquanto uma tela sensível ao toque exige maior concentração visual.
  2. Conforto e ergonomia: Os botões físicos proporcionam um feedback táctil que muitos condutores acham mais satisfatório. Este tipo de controlo é especialmente importante em condições de condução difíceis, como estradas esburacadas ou condições meteorológicas adversas, onde a precisão do toque num ecrã pode ser comprometida.
  3. Durabilidade: Os botões físicos tendem a ser mais duradouros e funcionar melhor em diferentes temperaturas e condições ambientais. Em contraste, as telas sensíveis ao toque podem ser suscetíveis a danos e falhas, especialmente com o passar dos anos e a exposição constante ao sol e à temperatura.
  4. Facilidade de uso para todos os condutores: A Honda considera, ainda, que os botões físicos facilitam a adaptação de usuários de diferentes idades e experiências. Muitos motoristas, principalmente os mais velhos, se sentem mais confortáveis ​​com os botões físicos e podem achar as telas sensíveis ao toque confusas ou difíceis de operar.

Mercado e concorrência

Com o anúncio da Honda, espera-se que outras marcas automotivas reavaliem o uso excessivo de telas sensíveis ao toque.

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Nos últimos anos, várias marcas aumentaram a integração de tecnologia digital em seus veículos, mas também receberam feedback de consumidores que valorizam a simplicidade e a usabilidade.

Como tal, essa decisão da Honda pode influenciar outros construtores a equilibrar a adoção de tecnologia com recursos mais práticos e intuitivos, criando cabines que misturam o melhor dos dois mundos.

Além disso, a tendência de um retorno a botões físicos pode sinalizar uma mudança de paradigma na indústria, que coloca a experiência do usuário no centro do design de interiores.

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Dito isso, a abordagem da Honda de re-incorporar botões físicos em seus carros é um reflexo de uma compreensão profunda das necessidades de seus clientes. Em vez de seguir cegamente a tendência da digitalização total, a marca japonesa está ouvindo o que os motoristas realmente querem: uma experiência de direção mais intuitiva, segura e confortável.

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