A Grande Mancha Vermelha que vemos atualmente em Júpiter não é a mesma observada por astrônomos – Galileo Galilei, Giovanni Domenico Cassini, Robert Hooke – no século 17. É o que dizem pesquisadores num estudo, revisado por pares, publicado nesta semana.
Pesquisa desvenda mistério sobre a Grande Mancha Vermelha de Júpiter
- A atual Grande Mancha Vermelha de Júpiter não é a mesma observada por astrônomos (Galileo Galilei, Giovanni Domenico Cassini, Robert Hooke) no século 17, diz pesquisa publicada nesta semana. Em meados de 1660, Cassini a chamou de “Mancha Permanente”. Mas a pesquisa afirma que a mancha observada atualmente é dissemelhante;
- A “Mancha Permanente” observada por Cassini provavelmente desapareceu entre os séculos 18 e 19. Em 1831, uma novidade tempestade oval foi notada aproximadamente na mesma latitude, o que levantou dúvidas sobre se era a mesma mancha ou uma novidade formação;
- Pesquisadores liderados por Agustín Sánchez-Lavega usaram modelagem computacional para estudar o comportamento de vórtices na atmosfera de Júpiter. Eles concluíram que a atual Grande Mancha Vermelha provavelmente se formou a partir de uma instabilidade atmosférica, diferindo em propriedades de uma supertempestade ou fusão de vórtices;
- Os próximos passos são: 1) entender a segurança da Grande Mancha Vermelha e; 2) prezar se ela vai continuar a encolher até se desintegrar ou se vai persistir por muitos anos.

Naquela mancha, ocorre uma tempestade gigantesca – para você ter teoria, o diâmetro da mancha é semelhante ao da Terreno. Quando Cassini a observou, em meados de 1660, a chamou de “Mancha Permanente”. Mas ela não é tão permanente assim.
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Com base nas medições de tamanhos e movimentos, deduzimos que é altamente improvável que a atual Grande Mancha Vermelha seja a ‘Mancha Permanente’ observada por Giovanni Domenico Cassini. A ‘Mancha Permanente’ provavelmente desapareceu em qualquer momento entre meados do século XVIII e XIX; nesse caso, podemos agora manifestar que a longevidade da Mancha Vermelha excede 190 anos.
Agustín Sánchez-Lavega, da Universidade do País Biscainho, na Espanha, e responsável principal da pesquisa, em enviado publicado no site da American Geophysical Union (AGU)
Mancha de Júpiter muda ao longo do tempo – as tempestades nela também

A “Mancha Permanente” de Cassini durou de 1600 até murado de 1713, quando astrônomos aparentemente perderam o rastro dela. Só mais de 100 anos depois, em 1831, astrônomos voltaram a notar a tempestade oval aproximadamente na mesma latitude da antiga Mancha Permanente.
Desde portanto, especialistas se perguntam se esta era a mesma mancha ou uma dissemelhante que teria surgido na mesma localização. E é esse questionamento que o estudo liderado por Sánchez-Lavega, publicado nesta semana no Cartas de Pesquisa Geofísicaresponde. “Outros [pesquisadores] antes de nós exploraram essas observações [de Cassini]e agora quantificamos os resultados”, diz o responsável principal do estudo.
Pesquisa traz retrospecto da Grande Mancha Vermelha de Júpiter
Os pesquisadores usaram modelagem computacional para estudar o comportamento de vórtices finos na atmosfera de Júpiter. A modelagem mostrou que anticiclones de supertempestades ou fusões resultariam em propriedades diferentes das da Grande Mancha Vermelha que vemos hoje.
No entanto, o protótipo de uma “célula” atmosférica produzida por uma instabilidade dos ventos severos de Júpiter se ajustou muito. Leste protótipo criaria uma “proto-Grande Mancha Vermelha”.

Assim, a forma inicial da Mancha Vermelha eventualmente encolheria, criando uma tempestade compacta e com rotação rápida. E esboços antigos mostram uma Grande Mancha Vermelha mais alongada. Ou por outra, os cientistas observaram outras grandes “células” alongadas se transformarem em diferentes vórtices em Júpiter.
No horizonte, os cientistas gostariam de entender uma vez que a Grande Mancha Vermelha é tão fixo. E também gostariam de saber se ela continuará a encolher até se desintegrar ou se persistirá por muitos anos.