Abril 8, 2025
Mando dos EUA sugere impor rótulos semelhantes aos do tabaco nas redes sociais

Mando dos EUA sugere impor rótulos semelhantes aos do tabaco nas redes sociais

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O cirurgião-geral dos Estados Unidos da América (EUA) apelou ao Congresso para que exija rótulos sobre as redes sociais e os seus efeitos, semelhante aos encontrados nas embalagens de tabaco.

Redes sociais e jovens

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Nos EUA, o gerente operacional do US Public Health Service Commissioned Corps (PHSCC) é denominado cirurgião-geral e é, de forma simples, o porta-voz para questões de saúde pública.

Num cláusula de opinião publicado na segunda-feira, no The New York Times, o atual cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, afirmou que as redes sociais contribuem para a crise de saúde mental entre os jovens, sendo, na sua opinião, fundura de exigir m rótulo que advirta para a sua perigosidade.

O rótulo de mensagem do cirurgião-geral, que exige uma ação do Congresso, recordaria regularmente aos pais e aos adolescentes que as redes sociais não são comprovadamente seguras.

Apesar de um rótulo não ser suficiente para tornar as redes sociais seguras, a sua obrigatoriedade seria um passo necessário, uma vez que "os rótulos de mensagem podem aumentar a conscientização e mudar o comportamento", segundo evidências de estudos sobre o tabaco.

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A utilização das redes sociais é preponderante entre os jovens, com 95% dos jovens entre os 13 e os 17 anos a afirmarem que utilizam uma plataforma de redes sociais e mais de um terço a declarar que utilizam as redes sociais "quase sempre", de concordância com dados de 2022 do Pew Research Center.

Na perspetiva de Josh Golin, diretor-executivo da Fairplay, uma organização que se dedica a terminar com o marketing para crianças, num enviado, "as redes sociais são hoje porquê o tabaco há décadas: é um resultado do qual padrão de negócio depende de viciar as crianças; e, porquê acontece com os cigarros, o rótulo de mensagem de um cirurgião-geral é um passo crítico para mitigar a prenúncio às crianças".

Por sua vez, Jenny Radesky, pediatra comportamental de desenvolvimento da Universidade de Michigan e líder da Liceu Americana de Pediatria, espera que estes rótulos sejam combinados com "muitos outros trabalhos que o Congresso tem tentado fazer para melhorar a segurança, o design e a privacidade dos produtos de redes sociais".

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Essas duas coisas teriam de marchar de mãos dadas, porque há muito que o Congresso pode fazer para seguir os passos do Reino Uno e da União Europeia na aprovação de leis que levam em conta o que as crianças precisam quando estão a interagir com produtos digitais.

Jovens nas redes sociais

Empresas podem dificultar a tarefa do Governo de rotular as redes sociais

Segundo o Associated Press, colocar os rótulos nas redes sociais exigiria uma ação do Congresso, e não está evidente o quão rápido isso poderia sobrevir.

Por fim, apesar de os legisladores terem realizado várias audiências no Congresso sobre segurança infantil online e possuir, inclusivamente, legislação em curso, a última lei federalista destinada a proteger as crianças online foi promulgada em 1998, ou seja, seis anos antes da instalação do Facebook.

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Mesmo com a aprovação do Congresso, todavia, os rótulos de mensagem seriam provavelmente contestados nos tribunais pelas empresas de tecnologia.

Colocar um rótulo de mensagem no oração online não é unicamente cientificamente infundado, mas está em desacordo com o recta constitucional à liberdade de sentença.

É surpreendente ver o cirurgião-geral dos EUA a guerrear as redes sociais quando os próprios adolescentes dizem que estas constituem um importante meio de relação social.

Contestou Adam Kovacevich, diretor-executivo do grupo de políticas da indústria de tecnologia Chamber of Progress.

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Redes sociais e jovens

Para o cirurgião-geral dos EUA, no entanto, não existem provas suficientes que demonstrem que as redes sociais são seguras para crianças e adolescentes. Na sua perspetiva, partilhada no ano pretérito, os responsáveis políticos devem abordar os danos das redes sociais da mesma forma que regulamentam coisas porquê cadeiras de carro, leite em pó para bebés, medicamentos e outros produtos que as crianças utilizam.

Porque é que não conseguimos dar resposta aos danos das redes sociais quando estes não são menos urgentes ou generalizados do que os causados por carros, aviões ou mantimentos inseguros?

Estes danos não são um fracasso da força de vontade e da instrução dos pais; são a consequência da libertação de uma tecnologia poderosa sem medidas de segurança, transparência ou responsabilidade adequadas.

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Escreveu o Vivek Murthy, mostrando que acredita que o impacto das redes sociais nos jovens deveria ser uma preocupação mais premente.

Aliás, "as medidas [que o Congresso deveria implementar para proteger os jovens] devem impedir que as plataformas recolham dados sensíveis das crianças e devem restringir a utilização de funcionalidades porquê as notificações push, a reprodução automática e o scroll infinito, que se aproveitam dos cérebros em desenvolvimento e contribuem para uma utilização excessiva".





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