Abril 8, 2025
Mistério de crateras explosivas na Sibéria é revelado
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Um mistério de quase uma década pode ter sido finalmente solucionado. Na Sibéria, gigantescas crateras explosivas vinham intrigando pesquisadores ao longo dos últimos anos, mas graças a cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, parece que já temos um culpado por trás disso: o gás metano.

Entenda:

  • O mistério de crateras explosivas na Sibéria pode ter sido solucionado após quase uma década;
  • O aquecimento global está provocando alterações no permafrost (camada congelada no subsolo) e fazendo com que gás metano chegue à superfície;
  • O gás altamente inflamável “escapa” e provoca explosões que, consequentemente, deixam as enormes crateras no solo;
  • O processo todo, entretanto, não é instantâneo, e pode levar algumas décadas até que o gás seja liberado;
  • Um estudo foi publicado na Cartas de Pesquisa Geofísica.
Crateras gigantes são causadas por explosões na Sibéria. (Imagem: Morgado et al./Geophysical Research Letters)

Como explica a equipe em um artigo publicado na Cartas de Pesquisa Geofísicao aquecimento global está alterando a pressão dos subsolos congelados da Sibéria – fazendo com que o gás metano (que é altamente inflamável) preso lá embaixo suba diretamente para a superfície.

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Abaixo da primeira camada do solo está localizado o permafrost, que recebe esse nome por estar permanentemente congelado. Em seu interior, podemos encontrar diversas camadas, como algumas compostas por hidrato de metano (ou gelo combustível), que nada mais é do que uma mistura de hidrato de gás e metano.

Explosões de metano causam “buracos” gigantes no gelo. (Imagem: Belozerova Daria/Shutterstock)

Quando o gelo começa a derreter, essa camada se expande e, com a pressão, causa rachaduras nas demais partes do subsolo. E é justamente assim que o gás metano consegue “escapar” do subsolo e, na superfície, provocar as explosões que resultam nas misteriosas crateras gigantes.

Mas isso, claro, não acontece da noite para o dia: pode levar algumas décadas até que o processo culmine efetivamente nas liberações inflamáveis. “Trabalhos futuros podem explorar o volume típico de gás que é liberado nessas explosões e sua altura potencial na atmosfera”, conclui a equipe no estudo.

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