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O Navio de Combate Multifuncional representa a próxima geração de navios de guerra, combinando tecnologias digitais de ponta com capacidades de combate avançadas. Estas embarcações estão redefinindo as operações navais com o seu tamanho (143 metros de comprimento e 6.000 toneladas), flexibilidade e características de combate formidáveis. O primeiro navio desta classe, Paolo Thaon di Revel, foi comissionado em 2021, marcando o início de uma frota de sete navios que moldará o futuro da guerra naval.
Uma revolução digital a bordo e The Naval Cockpit: uma mudança tática no jogo
Entre as muitas inovações a bordo do MPCS, a mais inovadora é o uso extensivo da digitalização. A integração de sistemas avançados de TI em embarcações militares oferece uma vantagem tecnológica que revoluciona a forma como estes navios operam. Um dos destaques desta transformação digital é o “Naval Cockpit”, um avanço significativo na gestão de embarcações.
Projetado para atender à necessidade da Marinha Italiana por uma ferramenta de gerenciamento de navios intuitiva e altamente eficiente, o Naval Cockpit combina funções de navegação e combate em uma interface simplificada. Ele permite um controle contínuo com uma equipe mínima, reduzindo a complexidade e melhorando a prontidão operacional.
Inspirado na tecnologia da aviação, o Naval Cockpit é um sistema integrado localizado na ponte que supera em muito os designs tradicionais. Dois oficiais – piloto e copiloto – operam a navegação do navio, os sistemas de plataforma e as funções de combate através de consoles digitais avançados. A cabine integra sensores, sistemas de armas e tecnologias de comunicação, permitindo respostas rápidas e coordenadas a qualquer ameaça.
O navio MPCS é extremamente versátil e projetado para realizar um espectro completo de missões complexas de guerra simétrica e assimétrica em operações de “água azul” que são realizadas em águas oceânicas profundas; eles também são projetados para uso em áreas litorâneas, inclusive para realizar patrulhas de rotina e tarefas de segurança marítima, como antipirataria e combate ao tráfico ilegal. Graças à sua modularidade e adaptabilidade, o navio pode fazer uma transição perfeita de operações militares para esforços humanitários, como ajuda em catástrofes, onde pode apoiar compostos baseados em terra e fornecer ajuda a até 6.000 pessoas. Esta flexibilidade garante que a embarcação seja um ativo vital tanto em cenários de defesa como de resposta a crises.
Melhorando a eficiência da tripulação por meio da tecnologia
O Naval Cockpit possui uma interface sofisticada que se ajusta dinamicamente aos diferentes requisitos da missão, priorizando informações críticas e tarefas rotineiras automáticas. Esta automação progressiva é fundamental para manter a eficiência operacional, especialmente durante missões de alta intensidade. Por exemplo, o sistema de automação permite que os operadores configurem o navio para diversos cenários operacionais com um único comando. Isto reduz a carga de trabalho da tripulação e ao mesmo tempo garante que a embarcação esteja sempre pronta para a ação.
Uma inovação notável é o sistema de piloto automático aprimorado, que incorpora recursos avançados de manobra. Os operadores podem ajustar rapidamente o modo de propulsão do navio, melhorando a sua adaptabilidade durante situações de ritmo acelerado. Esta capacidade é ainda apoiada por interfaces gráficas fáceis de usar que apresentam dados em tempo real, permitindo rápida tomada de decisões em ambientes desafiadores.
Visão geral da prontidão para o combate
No centro do design do Naval Cockpit está o Centro de Informações de Combate, equipado com 18 consoles e telas interativas. Esta configuração permite que a tripulação gerencie diferentes níveis de ameaça de forma eficiente, ajustando os níveis de armamento do navio conforme necessário. O layout reflete o dos helicópteros de combate, com uma cadeira de comandante diretamente atrás da cabine, onde as operações táticas podem ser supervisionadas em tempo real. Este posicionamento permite tomar decisões rápidas e informadas em situações críticas, garantindo que o navio esteja sempre preparado para qualquer cenário.
O MPCS introduz um sistema de gestão de carga de trabalho altamente eficaz, tendo como inspiração inicial a tecnologia aeronáutica. Este sistema prioriza tarefas, simplifica a exibição de informações e oferece alertas quando uma ação imediata é necessária. Também permite uma operação “sem intervenção”, permitindo que o navio execute tarefas complexas com intervenção manual mínima. Ao usar os controles Hands on Throttle and Stick (HOTAS), os operadores podem acessar rapidamente funções essenciais, garantindo operações suaves e seguras mesmo em ambientes de alta pressão.
Sistemas abrangentes de gerenciamento de navios (SMS)
No coração do MPCS está o Sistema de Gerenciamento de Navios (SMS), uma evolução de última geração do tradicional Sistema Integrado de Gerenciamento de Plataforma (IPMS). O SMS atua como sistema nervoso central do navio, fazendo interface com todos os sistemas da plataforma para navegação, controle, monitoramento e tomada de decisão. Integra-se perfeitamente com o Sistema de Gestão de Combate (CMS) e os sistemas de manutenção do navio, garantindo uma embarcação totalmente automatizada e interligada.
O SMS representa um novo paradigma no projeto de navios navais, onde a embarcação opera como um “sistema de sistemas”. Esta abordagem integrada permite o processamento avançado de dados e o apoio à decisão, tornando o MPCS não apenas um navio de guerra, mas um centro de inovação digital. Com potencial para desenvolvimentos futuros, como contentorização e microsserviços, o MPCS está na vanguarda da digitalização naval.
Uma referência global para excelência naval
Desde a sua introdução, há mais de três anos, o segundo e terceiro navios MPCS – Francesco Morosini e Raimondo Montecuccoli – já demonstraram as suas capacidades avançadas durante campanhas navais Indo-Pacífico no Sudeste Asiático. Estas implantações destacaram os recursos digitais avançados do MPCS e sua notável interface semelhante à humana, bem como sua capacidade de se destacar em uma variedade de ambientes operacionais, ganhando admiração e intriga dos observadores navais, considerando-o um navio de primeira classe.
Num marco significativo, o Ministério da Defesa da Indonésia fez uma encomenda de dois navios MPCS, marcando a primeira venda internacional destes revolucionários navios digitais. Este pedido ressalta o reconhecimento global da tecnologia naval italiana e o papel da Fincantieri como líder na área.
O futuro da guerra naval
Com o MPCS, a Fincantieri criou uma embarcação que não só atende às demandas das operações navais modernas, mas também antecipa os desafios do futuro. A sua combinação de digitalização, automação e sistemas de combate avançados torna-o um trunfo formidável em qualquer frota. À medida que outras nações tomam conhecimento, o MPCS está preparado para se tornar uma referência global para navios de guerra da próxima geração, garantindo que as marinhas de todo o mundo estejam prontas para enfrentar as crescentes ameaças do 21.st Século.
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