Setembro 22, 2024
Os últimos iPhones chegaram às prateleiras: especialista em psicologia explica por que somos obcecados por novas tecnologias
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Vindo em rosa, azul-petróleo, ultramarino e quatro outras cores, o iPhone 16 da Apple chegou oficialmente às prateleiras na sexta-feira de manhã. Equipado com um novo sistema de câmera versátil, maior duração da bateria, um chip A18 personalizado para o Apple Intelligence (espera-se que esse recurso seja lançado por meio da atualização do iOS 18 em outubro) e muito mais, é difícil não desejar a mais recente tecnologia avançada.

“Anunciantes e profissionais de marketing — sem mencionar designers de produtos — são muito habilidosos em entender a percepção e o comportamento humanos, e eles usarão essas habilidades para comercializar seus produtos e influenciar as pessoas a comprá-los o máximo possível”, diz Joseph Trunzo, Ph.D., professor de psicologia e diretor associado da Escola de Ciências da Saúde e Comportamentais.

Com o hype e o burburinho nas mídias sociais também influenciando o comportamento de compra de produtos, Trunzo explica que, quando se trata do nosso desejo pela tecnologia mais recente, há mais em jogo do que uma simples atualização.

Medo de perder

É quase um ritual: os consumidores acordam de madrugada para fazer fila do lado de fora das lojas de varejo no dia do lançamento, esperando para colocar as mãos na mais recente versão desses dispositivos digitais.

Embora possa ser complicado entender quais fatores psicológicos levam as pessoas a desejar a tecnologia mais recente, Trunzo observa que o desejo de se encaixar ou se sentir melhor do que os colegas pode desempenhar um papel importante. Ele acrescenta que os humanos são criaturas inerentemente sociais e se sentir parte do grupo é essencial para o bem-estar geral. As pessoas encontrarão coisas diferentes que interpretam como se sentirem incluídas ou excluídas — como possuir a próxima grande novidade.

“Se nos sentimos separados do grupo, geralmente queremos que a razão para isso seja algo que nos faça sentir superiores ao resto do grupo em vez de inferiores. Então, comprar a próxima grande coisa pode parecer uma apólice de seguro — na pior das hipóteses, eu me encaixo e, na melhor das hipóteses, me sinto acima ou melhor do que o resto do grupo”, diz Trunzo.

Uma medida de autoestima

De acordo com Trunzo, se alguém tem um forte senso de identidade e está seguro de sua identidade, adquirir algo novo e popular provavelmente não é uma prioridade tão grande.

“Autoconfiança, uma sensação de segurança e maior autoestima geralmente farão com que as pessoas sejam menos inclinadas a se conformar somente por uma questão de conformidade e encaixe”, diz Trunzo. “Em pessoas com menor autoestima, elas são muito mais propensas a buscar qualquer coisa — um item, um comportamento, um relacionamento — que melhore sua percepção de seu status, então o fervor para comprar essa coisa será muito maior.”

Alguém com autoestima comprometida pode se sentir melhor consigo mesmo por um breve momento após comprar o próximo produto da moda, mas isso não resolverá os problemas mais profundos com os quais está lutando.

“Eu amo tecnologia nova, melhor e mais legal tanto quanto qualquer outra pessoa. Eu obtenho muita satisfação em usar um produto que funciona bem e torna minha vida mais fácil. Dito isso, eu gostaria de pensar que minha felicidade geral como pessoa não depende ou é excessivamente influenciada por qualquer compra de dispositivo ou produto”, diz Trunzo, observando que a tecnologia pode trazer gratificação de curto prazo, mas não felicidade de longo prazo.

Evitando a armadilha

Não importa se você está fazendo compras no celular neste fim de semana ou em casa jogando Wordle no seu antigo iPhone que ainda tem um botão home — sim, ainda existem alguns de nós por aí — Trunzo lembra às pessoas que elas podem se tornar viciadas na atualização da mesma forma que os humanos são viciados em outras coisas.

Se você se encontra preso em um ciclo interminável de comprar a próxima novidade, a Trunzo tem tudo o que você precisa.

“O primeiro passo seria simplesmente tentar viver sem. Quando a próxima novidade for lançada, muito consciente e intencionalmente evite comprá-la. Perceba qual é o impacto em suas emoções, seus relacionamentos e seu funcionamento, tanto imediatamente quanto depois de algum tempo passar”, ele diz.

Trunzo acrescenta que, se sua experiência parecer avassaladora e insuportável, talvez você precise procurar algum suporte adicional ou intervenção profissional; no entanto, se você perceber que está se sentindo melhor, você fez progresso.

“Você está ensinando seu cérebro a quebrar esse ciclo prejudicial à saúde”, diz Trunzo.

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