Todas as galáxias, inclusive a Via Láctea, em qualquer momento encontrarão seu termo. A questão é que nem todas têm o mesmo fado.
De pacto com o astrofísico Paul Sutter, PhD em física pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, em cláusula publicado no site Espaço.comexistem pelo menos cinco maneiras para isso ocorrer.
Combinar o buraco preto
No núcleo de quase todas as galáxias existe um buraco preto supermassivo. Na Via Láctea, temos Sagitário A*, com mais de 4,5 milhões de vezes a volume do Sol. Normalmente, esses buracos negros são silenciosos, absorvendo somente pequenas quantidades de gás e estrelas.
Entretanto, ocasionalmente, eles se banqueteiam com uma grande quantidade de material, gerando temperaturas altíssimas, supra de um bilhão de graus. Isso provoca uma emissão massiva de radiação, aquecendo o gás restante na galáxia e impedindo a formação de novas estrelas. Em casos extremos, essa radiação pode ejetar grande secção do gás da galáxia, matando-a ao parar a formação estelar por um longo tempo (ou até para sempre).

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Sufocamento por gás do aglomerado
Os aglomerados galácticos são os centros urbanos do cosmos, abrigando milénio ou mais galáxias, além de vastos reservatórios de gás quente e fino espargido porquê meio intracluster (ICM). Ao entrar num aglomerado, uma galáxia é forçada a encruzar o ICM.
Inicialmente, isso pode desencadear uma breve formação estelar, mas a pressão do gás do ICM acaba removendo partes do gás galáctico, criando o efeito das “galáxias águas-vivas”, onde o gás removido se assemelha a tentáculos. Embora a maioria sobreviva, algumas menores podem evolar completamente.
As colisões galácticas são eventos de robustez extrema. É esperado que a Via Láctea vá colidir com a galáxia de Andrômeda em murado de 5 bilhões de anos. Esse processo durará centenas de milhões de anos, levantando caudas de maré de estrelas e gás que se espalham ao volta das galáxias.
Durante a fusão, muitas estrelas são perdidas, e quando os buracos negros centrais se encontram, uma novidade rodada de radiação inunda a galáxia recém-formada. Esse processo esgota os reservatórios de gás, paralisando a formação estelar permanentemente.
Ser “engolida” por outra maior
Quando uma galáxia se funde com outra muito maior, a menor pode ser totalmente absorvida. Dados do telescópio espacial Gaia, da Escritório Espacial Europeia (ESA), revelaram vestígios de galáxias canibalizadas na Via Láctea.

Um exemplo é a “Salsicha de Gaia”, um aglomerado estelar ao volta do núcleo galáctico que possui características distintas, indicando ser remanescente de uma galáxia anã devorada pela Via Láctea. Muitas outras coleções semelhantes foram identificadas, evidenciando o pretérito violento de fusões galácticas.
Esperar pelo tempo
No percurso do tempo, as galáxias mostram-se notavelmente estáveis, muitas existindo há mais de 10 bilhões de anos. No entanto, a perpetuidade não é garantida para zero no Universo.
Em um horizonte distante, quando o cosmos estiver significativamente mais velho do que é hoje, a galáxia resultante da fusão da Via Láctea com Andrômeda começará a se desintegrar. Esse processo é uma questão de verosimilhança gravitacional.
A maioria das estrelas passa grande secção de suas vidas distantes umas das outras, mas, ocasionalmente, elas se aproximam demais. Quando isso ocorre, realizam uma pequena dança gravitacional que as lança em novas direções. Essa interação pode fornecer robustez suficiente para que algumas escapem completamente da galáxia. Embora extremamente vasqueiro, posteriormente trilhões e trilhões de anos, é inevitável que isso aconteça um número suficiente de vezes a ponto de destruí-la.
O indumento é que, com o tempo, tudo na Via Láctea acabará sendo absorvido por um buraco preto gigante ou disperso pelo Universo. E esse será o termo da nossa galáxia.