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Porquê é verosímil uma pessoa com Alzheimer não ter sintomas?

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Recentemente, um estudo relatou doze casos assintomáticos de Alzheimer. O Olhar Do dedo noticiou a invenção que vem tirando o sono de alguns cientistas. Em procura do porquê alguns cérebros com sinais da doença não apresentam sintomas, pesquisadores investigaram se os genes poderiam ter alguma relação com o fenômeno e encontraram uma evidência interessante.

A pesquisa foi publicada na revista Acta Neuropathologica Communications.

O que está por trás dos casos de Alzheimer assintomático?

  • O Alzheimer se origina do acúmulo de certas proteínas – amiloide e tau – no cérebro, que se tornam tóxicas para os neurônios. Assim eles começam a se estragar e morrer, causando os sintomas comuns da doença, uma vez que a perda de memória.
  • Em algumas pessoas, existe um nível saliente dessas proteínas no cérebro, mas os sintomas não aparecem.
  • Para desenredar o mistério do Alzheimer assintomático, cientistas analisaram o cérebro de três grupos de pessoas: aquelas que faleceram de Alzheimer, aquelas que faleceram por causas naturais e pessoas que eram assintomáticas.
  • No grupo chamado de “resilientes”, ou seja, sem sintomas, eles detectaram maior atividade de genes que operam no sistema imunológico.
  • Nosso sistema imune também é responsável por varar o excesso de proteínas do cérebro. Genes que aumentam sua força de combate provavelmente evitaram um acúmulo muito grande de proteínas.
  • Portanto, a genética pode ser o fator que está impedindo a progressão da quesito e o surgimento dos sintomas do Alzheimer.

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É verosímil atrasar os sintomas do Alzheimer sem ter os genes especiais

Segundo Michael Hornberger, professor de pesquisa aplicada em demência da Universidade de East Anglia, existe um modo de tornar o seu cérebro mais resistente ao Alzheimer, mesmo sem ter os genes do sistema imune fortalecidos.

A ciência já tem indícios suficientes para respaldar a certeza: ter hábitos mais saudáveis pode diminuir a chance de desenvolver a doença. Por exemplo, ficou demonstrado que a atividade física reduz o risco de desenvolver Alzheimer, provavelmente devido ao seu efeito proveitoso no sistema imunológico, ajudando a varar proteínas nocivas no cérebro.

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Ó Olhar Do dedo já falou disso por cá também. Alguns pacientes com Alzheimer relataram melhora nos sintomas depois que adotaram um estilo de vida mais saudável.

As informações deste texto foram originalmente descritas pelo pesquisador em um item publicado na revista The Conversation.

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