Muitos compradores de carros elétricos têm uma vez que principal preocupação a autonomia do veículo. E isso realmente faz sentido: diferentemente de um padrão geral, você não encontra um ponto de carregamento a cada esquina da sua cidade. Postos de combustíveis existem aos montes. Carregadores de elétricos não.
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As montadoras indicam a quilometragem (ou milhagem, dependendo do país) que cada EV aguenta com uma fardo completa de bateria. Esses números, porém, podem ser um pouco diferentes na vida real. Pelo menos é isso que mostrou um teste prático feito pelo meato britânico CarWow, no Youtube.
Uma equipe dirigiu os veículos de ponta até que eles morressem, ou seja, até que a bateria zerasse completamente. Os concorrentes foram:
- Polestar 2 Motor Único de Longo Alcance
- BMW i5 M Sport
- Bateria de desempenho Porsche Taycan Plus
- Projeto do selo BYD
- Mercedes-Benz EQE 300
- Tesla Protótipo 3 de longo alcance
Porquê o meato fica no Reino Uno, alguns dos veículos não estão no mercado americano – e muito menos no brasiliano. Os testes, no entanto, são muito interessantes e servem para mostrar uma vez que funciona a autonomia de um elétrico – principalmente para quem não tem um e está interessado em comprar.

Porquê foi feito o teste
- Antes de apresentar os resultados, vale sobresair que a equipe CarWow decidiu encaminhar esses carros pelo Reino Uno uma vez que uma pessoa normal provavelmente faria.
- Eles colocaram os veículos em seus modos de direção padrão, usaram o aquecedor uma vez que quiseram (no nosso caso seria o ar-condicionado mesmo) e dirigiram no limite de velocidade estabelecido.
- Logo que os sinais de alerta sobre a vida útil da bateria começaram a chegar, os motoristas mudaram para uma feição de direção com economia de força e tentaram maximizar o alcance.
- Esse, aliás, é um pormenor importante para quem pretende ter um EV um dia.
- Ele simplesmente não apaga do zero.
- O sege vai dando sinais de que a bateria está acabando.
- Muito além dos avisos visuais no quadro, o sistema vai desacelerando involuntariamente, com a redução da potência.
- Só depois ele para mesmo.
- E, mesmo depois que um sege mostra zero quilômetros de autonomia restante, geralmente ainda restam vários quilômetros no “tanque”.
Os resultados
O vídeo supra é longo, mas muito bacana. Se não quiser testemunhar, os resultados, de forma resumida, foram esses cá:
O EV que foi mais longe foi a Porsche Taycan! Ela alcançou 368 milhas (592 km). Mas isso não foi nenhuma surpresa, já que o sege também está equipado com a maior bateria (de 97 kWh).
O segundo lugar ficou com o Mercedes EQE, com 357 milhas de autonomia (574 km). O terceiro foi o Tesla Model 3, que fez 352 milhas (566 km). O Polestar veio na sequência com 332 milhas (534 km). O BYD Seal marcou 310 milhas (499 km) e o lanterna foi a BMW i5, com 296 milhas (476 km).
Vale sobresair que todos os veículos não corresponderam às suas autonomias estimadas, uma vez que o teste incluiu principalmente meio em autoestrada, que é mormente intensiva em força.
Em média, os carros alcançaram pelo menos 82% do alcance anunciado. A grande exceção foi o Mercedes EQE.
Apesar de o Taycan ter “vencido” no quesito intervalo, o Mercedes EQE foi o sege que mais se aproximou da promessa de autonomia da montadora: fez 357 milhas de 380 projetadas. Isso equivale a uma importante taxa de 94%.
Agora, talvez o grande vencedor desses testes tenha sido o Tesla Model 3. Ele tem a menor bateria do grupo, mas, mesmo assim, bateu outros 3 concorrentes em intervalo. Outrossim, o sege teve a melhor eficiência e custo-benefício. E é muito mais barato que outros modelos de luxo da lista.

As informações são do Inside EVs.