Sindicato de tecnologia do New York Times entra em greve um dia antes das eleições #ÚltimasNotícias

A guilda é composta por mais de 600 trabalhadores de tecnologia, como engenheiros de software e analistas de dados, que “constroem e mantêm a infraestrutura crítica por trás do The New York Times”, segundo o site da guilda. Eles trabalham no back-end dos produtos do Times, incluindo jogos, receitas, podcasts e cobertura eleitoral, de acordo com o site. O Times disse que eles trabalham no lado comercial da empresa.

A porta-voz do Times, Danielle Rhoades Ha, disse em comunicado na segunda-feira que, embora a empresa respeite “o direito do sindicato de se envolver em ações protegidas, estamos desapontados que os colegas façam greve neste momento, o que é desnecessário e está em desacordo com a nossa missão”.

“Esperamos continuar a trabalhar com a Tech Guild para chegar a um contrato justo que leve em conta que eles já estão entre os colaboradores individuais mais bem pagos da empresa e que o jornalismo é nossa principal prioridade”, disse Rhoades Ha.

O Times disse que tem “planos robustos para garantir que possamos cumprir nossa missão e servir nossos leitores”.

O Times Tech Guild e a administração do Times negociaram até a noite de domingo, informou o Times. As questões incluíam ter uma cláusula de “justa causa” no contrato da guilda, aumentos salariais e igualdade salarial e políticas de retorno ao cargo.

O Guild disse que os grevistas farão piquete em frente ao Times na Times Square todos os dias das 9h às 18h e pediu ao público que apoie eles evitando usar os jogos ou aplicativos de culinária do Times.

A repórter de mídia do Times, Katie Robertson, disse no X que o sindicato da redação disse aos membros na segunda-feira que há uma cláusula de não greve em seu contrato, mas que os membros podem apoiar os trabalhadores de tecnologia em greve “recusando-se a fazer seu trabalho se solicitado pela administração”.