Setembro 28, 2024
Telescópio James Webb encontra supernova mais distante já vista

Telescópio James Webb encontra supernova mais distante já vista


Esta é mais uma invenção revolucionária do Telescópio Espacial James Webb (JWST): ele detectou a supernova mais antiga e distante já registrada, uma explosão estelar que ocorreu quando o Universo tinha somente 1,8 bilhão de anos, de consonância com um transmitido da NASA, responsável pelo observatório.

Essa supernova foi encontrada junto a outros 80 eventos do tipo em um pequeno pedaço do firmamento que, visto da Terreno, tem aproximadamente a largura de um grão de arroz mantido à intervalo de um braço.

Uma equipe de astrônomos identificou murado de 80 objetos (circulados em verdejante) observados pelo James Webb que mudaram de luz ao longo do tempo. A maioria desses objetos, conhecidos porquê transitórios, são o resultado da explosão de estrelas ou supernovas. Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI, JADES

Supernovas são eventos transitórios, já que seu luz muda com o tempo. A invenção de um novo grupo de supernovas distantes é muito empolgante porque estudar essas explosões pode fornecer informações valiosas sobre o desenvolvimento do Universo primitivo. Os pesquisadores apresentaram suas descobertas no dia 10 de junho, durante a 244ª reunião da Sociedade Astronômica Americana.

“Estamos essencialmente abrindo uma novidade janela sobre o Universo transitório”, disse Matthew Siebert, astrônomo que lidera a estudo das supernovas. “Historicamente, sempre que fazemos isso, encontramos coisas extremamente empolgantes e inesperadas”.

Tipos de supernovas

As supernovas são divididas em duas categorias principais: colapso de núcleo e explosões termonucleares descontroladas. No primeiro caso, estrelas com pelo menos oito vezes a volume do Sol esgotam seu combustível, colapsam e depois se expandem em uma grande explosão. A outra classe, conhecida porquê supernova do tipo Ia, ocorre quando duas estrelas, sendo uma delas uma anã branca, se aproximam. A anã branca suga hidrogênio da estrela vizinha, desencadeando uma reação descontrolada que culmina em uma explosão termonuclear.

As supernovas do tipo Ia são de pessoal interesse para os astrofísicos porque seu luz é manente, o que as transforma em “velas padrão”. Essas “velas” são usadas pelos astrônomos para medir grandes distâncias e calcular a taxa de expansão do Universo, conhecida porquê manente de Hubble.

Nascente mosaico exibe imagens comparativas de 2022 e 2023 de três dos murado de 80 objetos de mudança de luz identificados em dados do JWST. A maioria dos transientes é o resultado da explosão de estrelas ou supernovas. Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI, C. DeCoursey (Universidade do Arizona), Colaboração JADES

No entanto, as medições dessa manente têm gerado resultados discrepantes, indicando que o Universo pode estar se expandindo a diferentes velocidades dependendo de onde se observa. Esse problema, chamado de tensão de Hubble, colocou em incerteza o padrão padrão da cosmologia e tornou a procura por velas padrão uma prioridade para os cientistas.

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Os pesquisadores descobriram as supernovas antigas utilizando dados do Levantamento Extragaláctico Profundo Avançado do JWST (JADES, na {sigla} em inglês). Esse levantamento foi feito com várias imagens do mesmo pedaço do firmamento tiradas em intervalos de um ano. Ao examinar os novos pontos de luz que surgiam ou desapareciam nas imagens, os cientistas identificaram as supernovas, algumas do tipo Ia.

Agora, os pesquisadores planejam estudar essas supernovas com mais detalhes para estabelecer seu teor de metais e suas distâncias exatas. Isso ajudará a entender melhor as estrelas que geraram essas explosões e as condições do Universo em seu estágio inicial.

Ao examinar essas explosões estelares, os pesquisadores esperam resolver algumas das questões mais intrigantes sobre a evolução do cosmos e talvez encontrar respostas para a misteriosa tensão de Hubble.



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