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Com suas letras emocionantes, trouxe à glória vários grandes nomes da música de Vallenato, que hoje se despedem dele. Omar Geles, o compositor nascido em Mahates, município ao sul do departamento de Bolívar, morreu nesta terça-feira aos 57 anos depois suportar um ataque cardíaco enquanto jogava tênis no Valledupar Country Club, cidade onde morava com sua esposa Maren García e seus três filhos. Geles é espargido por inventar letras de grandes clássicos da música vallenato uma vez que Os caminhos da vida, uma folha em branco, Eu o conheci tarde, Preto e branco, Não tente e, o mais recente, Minha loucura, interpretado por Silvestre Dangond. A última apresentação de Geles foi, justamente, com o popular cantor, no dia 18 de maio, no estádio Nemesio Camacho El Campín, em Bogotá. Lá, sem saber que seria seu último show, Dangond deu-lhe um reconhecimento emocionado ao trovar um dueto diante de mais de 40 milénio pessoas.
Geles obteve vários reconhecimentos no Festival que promoveram o gênero vallenato desde uma sonoridade sítio ou regional, e depois para uma sonoridade conhecida em toda a Colômbia, que com o tempo se expandiu para além de suas fronteiras. Aos 18 anos, em 1985, Geles ganhou o prêmio rei amante, devotado aos acordeonistas em início de curso; dois anos depois, o amante Rei dos reis; e em 1989 conquistou a maior premiação do gênero, ao ser coroado rei vallenato. Além desse papel de sucesso uma vez que tradutor, teve uma frutífera curso uma vez que compositor, com canções que trouxeram sucesso a artistas do gênero uma vez que Diomedes Díaz, Patricia Teherán, Peter Manjarrés, Jorge Oñate, Nelson Velásquez, Jorge Celedón, Poncho Zuleta, Martín Elías, Iván Villazón ou Silvestre Dangond.
Omar Geles era espargido uma vez que O diabinho porque ele criou o grupo popular Os pequenos diabos em 1985 com Miguel Morales. Esse grupo foi quem converteu Os caminhos da vida num hino de música vallenato, com ecos por toda a América Latina, uma vez que demonstra o facto de artistas uma vez que Lila Downs, Vicentico ou Celso Piña terem feito versões dele. 28 anos depois que o sucesso ganhou vida, Geles se apresentou no Vallenata Legend Festival em abril de 2024 sem aparentes complicações de saúde. No entanto, ele sofria de hipertensão. Dias depois do Festival, ainda em Miami, ele desmaiou e exigiu internação.
“Metade da minha curso está em suas mãos, preto. Eu te senhor preto. Eu te senhor”, disse Silvestre Dangond em seu show no dia 18 de maio. Penchy Castro, um dos cantores de vallenato que dividiu o palco com Dangond e Geles naquela noite de sábado, conta a nascente jornal que conversou com o cantor no camarim durante o concerto. O compositor, diz Castro, disse-lhe que seu desmaio em Miami foi devido a um nível plebeu de açúcar no sangue. Maren, esposa de Geles, interveio: “Ele faz dieta e não se cuida”. A morte o encontrou exclusivamente três dias depois. Por isso, o concerto de sábado ficará na história do género. Camilo Quiroz, candidato a prefeito de Valledupar em 2023 e sócio fundador da Matilde Lina e da Lar Matilde, duas renomadas casas de música vallenato de Bogotá, esteve presente e teve contato com Geles. “O que aconteceu naquele dia no estádio foi mágico. Parece que Deus preparou para ele aquela despedida que nem ele não imaginaria”, explica ao EL PAÍS.
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O caixão de Omar Geles foi transferido na manhã desta quarta-feira para a livraria Rafael Carrillo Lúquez, na cidade de Valledupar, capital do departamento de Cesar e, sobretudo, de Vallenato. Lá ele foi recebido pela esposa, outros familiares e dezenas de fãs. Não só se despediram de El Diablito
![Omar Geles (centro) canta durante show de Silvestre Dangond (à direita), em 18 de maio de 2024, em Bogotá.](https://i0.wp.com/imagenes.elpais.com/resizer/v2/2PVJIDVJZC2WLTKP3U5RIUH5BY.jpg?resize=414%2C277&ssl=1)
Wilder Forero (EFE/Wilder Forero)
Carlos Vives, o cantor popular do porto de Santa Marta, foi o grande pioneiro na internacionalização do vallenato. Vives, que compartilhou com Geles na famosa série Lanço, fundamental na consolidação do gênero na Colômbia, expressou seu choque em suas redes sociais. “Não é fácil concordar que um artista uma vez que Omar Geles, com tanto talento, com tanta alegria, com tantas histórias para recontar, com tanto paixão pelas pessoas, tenha partido repentinamente. Poderia recontar muitas histórias de um artista verdadeiramente fraterno, sem egoísmo e querido por todos. Sentirei sua falta querido Omar, descanse em sossego. Seguimos pelos caminhos da vida, até nos reencontrarmos”, disse o cantor do A pingo fria e anunciou o vencedor do prêmio de artista do ano do Grammy Latino em 2024.
Vallenato Penchy Castro (o gênero é tão sítio em Valledupar que compartilha o nome com a designação dada a quem nasceu naquela cidade), explica seu impacto no gênero “Vocês não imaginam o que estamos perdendo uma vez que cultura. , ele influenciou todos os artistas que somos nesse momento. “Todos pedimos músicas a Geles”, diz ele a nascente jornal.
Sandra Arregocés, presidente da instauração responsável pelo Encontro Feminino de Vallenato, evento anual, afirma isso em conversa telefônica com o EL PAÍS da livraria de Valledupar, onde se despediu de Geles. Explicou que foi acordada a homenagem ao falecido compositor e acordeonista no encontro que terá lugar em Julho. Uma despedida em que soará Os caminhos da vida: “E pela minha velha vou lutar até o termo/ Por ela vou lutar até morrer/ E por ela eu não quero morrer/ Nem quero que minha velha morra/ Mas é isso! Se o rumo for assim.”
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