Outubro 31, 2024
“Terramoto”, “risco”.  O que se diz lá fora dos resultados das eleições

“Terramoto”, “risco”. O que se diz lá fora dos resultados das eleições

ÓOs resultados das eleições legislativas antecipadas de domingo já estão a ser notícia ‘lá fora’. Recorde-se que a Confederação Democrática (AD) venceu com uma curta margem, o Chega quadruplicou a sua bancada parlamentar e o Partido Socialista (PS) foi o principal derrotado.

Em Espanhaó El País destacou que “os portugueses viraram-se à Direita nas eleições antecipadas”, acrescentando que, “no universal, o resultado manifestou uma grande incerteza sobre a governabilidade do país, uma vez que a Confederação Democrática só conseguiria a maioria absoluta com o Chega, o estrondoso vencedor da noite”.

“O curso do partido de André Ventura foi irrecorrível e ultrapassou um milhão de votos. A sua presença no Parlamento, com 99% da escrutinação, passou de 12 para 48 deputados. O partido conseguiu simbolizar em todos os distritos do país exceto Bragança, no setentrião”, lê-se ainda.

Ó El Mundo destacou que houve uma “reviravolta em Portugal” com “uma vitória da Confederação Democrática (AD) de centro-direita”. “Sem incerteza que Portugal virou à direita nestas eleições depois de mais de oito anos sob o poder de António Costa, mas boa secção dos votos foi para o partido de extrema-direita Chega, que quadruplicou os seus assentos face aos que obteve em 2022” , acrescentou.

Já em Françaó Le Fígaro escreveu sobre a “vantagem para a Direita Portuguesa, vencida pelo Partido Social Democrata (PSD), nas eleições legislativas”. “Os resultados, que abrangem mais de 98% dos votos, conferência à coligação Confederação Democrática (AD), dominada pelo PSD, 29,8% dos votos e 79 deputados, enquanto o cessante Partido Socialista (PS), e o seu candidato ex- O ministro Pedro Nuno Santos, atinge picos de 28,66% e 77 deputados”. “O grupo de extrema-direita Chega obteve mais do duplo dos votos das últimas eleições de 2022, e 48 deputados”, lê-se ainda.

Segundo o Libertação, aconteceu “um terramoto para a pequena pátria ibérica”. “Os conservadores que lideraram a votação [AD] correm o risco de ter de se confederar à extrema-direita, que está a fazer um progresso espetacular, se quiserem formar uma coligação governamental”.

N / D Alemanha ó Der Spiegel referimos que os “socialistas em Portugal sofreram uma rota amarga nas eleições antecipadas”. “Os conservadores estão na liderança – mas o grande vencedor é o partido populista de direita Chega”, referiu também.

Também não Brasil foi oferecido destaque aos resultados das eleições legislativas portuguesas. “Com 99% das urnas apuradas nas eleições legislativas em Portugal de domingo, a Confederação Democrática (AD), a coligação liderada pelo Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, ganhou por estreita margem do Partido Socialista (PS). A a disputa ficou marcada também pela subida do Chega, de extrema-direita, que aumentou significativamente o número de cadeiras no Parlamento e terminou em terceiro lugar”, destacou o g1.

Não Reino Unificadoo nosso país também foi notícia, com o O guardião a grafar que “o líder da Confederação Democrática de centro-direita de Portugal, Luís Montenegro, reivindicou a vitória depois de eleições parlamentares muito disputadas, que viu o aumento da extrema-direita”. “Na madrugada de segunda-feira, Montenegro reiterou a sua promessa eleitoral de não depender do Chega para governar ou para fechar quaisquer acordos com os populistas”, acrescentou.

O jornal Os tempos refere que o líder do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, concedeu a rota ainda no domingo “apesar de uma margem muito pequena” e destaca que o Chega, de extrema-direita, quadruplicou o número de deputados.

Na ‘newsletter’ da manhã “Europe Express” do jornal britânico Tempos Financeiroscom foco em assuntos europeus, lê-se que “a oposição de centro-direita de Portugal ganhou as eleições parlamentares de ontem [domingo]mas não conseguiu a maioria, uma vez que o pedestal ao partido de extrema-direita Chega aumentou, tornando-o num potencial fazedor de reis”, tendo grande influência na formação de Governo.

Por seu lado, na ‘newsletter’ da escritório de notícias financeiras Bloomberg também focado na ‘bolha’ europeia, lê-se que “o rápido propagação das forças de direita na Europa continuou ontem [domingo] em Portugal, quando o partido de extrema-direita Chega quadruplicou a sua representação no Parlamento”.

“A federação de centro-direita – AD – obteve o maior número de lugares, derrotando os socialistas, cuja quota de votos caiu, enquanto o Chega conseguiu um potente resultado de terceiro lugar, assegurando tapume de 50 lugares”, acrescenta.

Na mesma risca, o jornal quotidiano da Bélgica Le Soir salienta na sua página na internet que, em Portugal, “o parlamento vira-se para a direita, com a extrema-direita em terceiro lugar”.

“A três meses das eleições europeias, estas eleições, precipitadas pela exoneração do primeiro-ministro cessante António Costa, que não se recandidatou, confirmam que a extrema-direita está a lucrar terreno no Velho Continente”, a Europa, escreve o Le Soir.

O também jornal belga La Livre indica que “Portugal vira-se para a direita com a subida dos populistas”, enquanto a emissora de rádio e televisão pública belga, RTBF, fala numa “vitória compressão do centro-direita e potente impulso populista”.

Recorde-se que a coligação AD, que junta PSD, CDS e PPM, eleito 28,63% dos votos, conquistando 76 deputados. Todavia, estes juntam-se os três deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira (0,86% dos votos), o que colocou a Direita na frente. Seguiu-se o PS, que conquistou 28,66% dos votos, o que se traduziu em 77 deputados.

O Chega, liderado por André Ventura, foi o partido que mais cresceu em número de votos (18,06%), tendo conseguido 48 eleitos.

Por apurar estão os quatro lugares da êxodo, que o PS ganhou em 2022, com três mandatos.

[Notícia atualizada às 08h32]

Leia também: Aliança Democrática vence eleições legislativas com 29,49%

Fonte link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *